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Falésias em Marataízes
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As falésias do balneário, paredões de 30m à beira-mar, vão virar patrimônio para facilitar a preservação e incentivar turismo Foto: Robson Barros Torres http://olhares.aeiou.pt As falésias de Marataízes, imensos paredões de até 30 metros de altura à beira-mar situados no caminho para Presidente Kennedy, deverão se tornar um monumento natural. A idéia foi proposta pela ONG Caminhadas e Trilhas e aprovada pelo Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos(Iema), que fez uma análise da região. "Acho as falésias uma das maiores belezas que Marataízes tem. Temos pressa em criar mecanismos para proteger aquela área. Vamos encaminhar projeto de lei e espero poder eu mesmo sancioná-lo", disse Bittencourt, que permanece à frente da prefeitura até o final deste ano. Na opinião do diretor da ONG, João Luiz Madureira, a transformação daquela área em monumento natural dará visibilidade maior, atraindo recursos para a preservação do ambiente e estimulando o turismo. Aproposta inicial era transformar as falésias em área de proteção ambiental (APA), mas o Iema concluiu que a categoria de monumento é mais adequada. Dois técnicos do Iema visitaram as falésias, o geólogo Everaldo Nunes Júnior e o geógrafo João Henrique Ferreira de Brito, que demonstraram encanto pelos paredões. Segundo avaliação do Iema, a área é um patrimônio geológico pois guarda registros sedimentares de rochas do período geológico denominado mioceno – há aproximadamente 20 milhões de anos. Saiba Mais Falésias : são paredões verticais que sofreram erosão marinha e estão posicionados, normalmente, junto às praias. Em Marataízes, estão entre as praias de Boa Vista e do Siri, no caminho para Presidente Kennedy. Já serviram de orientação à navegação no passado. Monumento natural: é uma unidade de proteção integral, instituída geralmente em área de grande beleza cênica, destinada à proteção da totalidade dos recursos naturais, onde somente é permitido o uso indireto dos recursos naturais, como a visitação, a pesquisa e a educação. Fonte: Jornal A Tribuna
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| Por: José Rubens Brumana | Imprimir |
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