Categoria Opinião  Noticia Atualizada em 02-04-2009

OS CEGOS E O ELEFANTE
Não sou de me ater a comentários anônimos e, muito menos, imbecis (“Os loucos às vezes se curam. Os imbecis nunca”. Oscar Wilde)...
OS CEGOS E O ELEFANTE

Manoel Manhães [email protected]

Não sou de me ater a comentários anônimos e, muito menos, imbecis ("Os loucos às vezes se curam. Os imbecis nunca". Oscar Wilde), mas lendo e rindo complacentemente (tô muito piedoso ultimamente) de alguns comentários ao meu artigo sobre as eleições do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Marataízes, lembrei-me da fábula que dá nome a este artigo.

Na fábula hindu, alguns cegos decidiram aprender o que era um elefante tocando partes diferentes do animal. Um tocou o lado do corpo do elefante e o descreveu como uma parede.

Outro tocou a tromba e ficou convencido de que o animal era como uma serpente. O que tocou o joelho disse tratar-se de uma árvore. O que tocou as presas disse que um elefante era como duas espadas. O que tocou as nádegas disse que aquilo tudo não passava de uma grande mmm... bem, você captou a idéia.

Mais tarde, ao se reunirem, os cegos se envolveram em uma discussão acalorada. Cada um tinha sua própria versão do bicho, mas nenhuma delas parecia se encaixar com a do outro. Embora estivessem individualmente certos, a intolerância em compreender a verdade do próximo impedia a todos de entender o que era realmente o paquiderme.

Assim como os cegos e o elefante, os IMBECIS palpam um fio do cabelo do nariz do que significa um sindicato e aquilo lhes basta para conceber uma seqüência infinita de imbecilidades a respeito do que seria. Apegados às suas meias-verdades, eles não entendem (não é culpa deles e sim da evolução que neles não avança) que suas opiniões (ignorância dos fatos) mais fervorosas são apenas construções frágeis que criam a ilusão de que sabem alguma coisa – quando não sabem de coisa alguma.

A exemplo, quando falei que o presidente eleito, Cláudio, pode responder judicialmente pelos erros que, acaso, cometer à frente da entidade, não o fiz ameaçando-o (como um imbecil comentou. Nada contra os imbecis, eles são maioria e sem eles os não-imbecis não sobressairiam, obrigado, aguardo tréplicas nos comentários, imbecis, lógico), Cláudio, me conheceu um pouco e deste pouco sabe que tô me lixando pro que vier a acontecer, apenas o fiz para que saiba que não é "brincadeira política" ter seu nome como responsável direto pela entidade, será ele, e TODOS ao seu lado, que vai receber os créditos no sucesso e é ele, apenas ele, que vai arcar com os débitos no fracasso, TODOS os demais lhe virarão as costas, "os ratos são os primeiros a abandonar o navio ao menor sinal de naufrágio", desejo-lhe sucesso, mas a realidade quase nunca se coaduna com o simples desejo.


    Fonte: O Autor
 
Por:  Manoel Manhães    |      Imprimir