Categoria Politica  Noticia Atualizada em 13-04-2009

Obama reduz restrições a remessas e viagens de cubano-americos
O presidente dos EUA, Barack Obama, "cochicha" na orelha do Coelho da Páscoa nesta segunda-feira (9) durante o Easter Egg Roll, tradicional festa de Páscoa na Casa Branca.
Obama reduz restrições a remessas e viagens de cubano-americos
Foto: AFP

O presidente dos EUA, Barack Obama, levantou restrições de viagens à ilha e de remessas de dinheiro feitas por cubano-americanos para suas famílias que moram em Cuba.

A informação foi confirmada nesta segunda-feira (13) pela Casa Branca.

"O presidente orientou os secretários de Estado, Tesouro e Comércio a levar adiante as ações necessárias a levantar todas as restrições para que os indivíduos possa visitar familiares em Cuba e beneficiá-los com transferências de dinheiro", disse o porta-voz Robert Gibbs.

O presidente "ordenou que sejam tomadas medidas para estender a mão aos cubanos, para apoiar seu desejo de gozar de direitos humanos básicos e determinar livremente o futuro de seu país", disse Gibbs.

O levantamento das restrições deve beneficiar cerca de 1,5 milhão de cubano-americanos.

Com o anúncio, Obama cumpre mais uma de suas promessas de campanha e dá um passo para reatar os laços entre os dois países. Ela chega na véspera da primeira reunião do presidente com seus colegas latino-americanos na Cúpula das Américas, que ocorre entre sexta e domingo em Trinidad.

Atualmente, os cubanos que moram nos Estados Unidos podem viajar para a ilha apenas uma vez por ano, e podem mandar apenas US$ 1.200 por pessoa, em dinheiro, para parentes necessitados em Cuba.

Voos comerciais

Obama também pediu aos funcionários que examinem a possibilidade de iniciar voos comerciais entre EUA e Cuba.

Dan Restrepo, assistente do presidente, disse que há uma possibilidade de que os voos fretados entre os dois países sejam ampliados para acomodar mais passageiros.

Obama reduz restrições a remessas e viagens de cubano-americanos para Cuba
Casa Branca confirmou as medidas, prometidas durante a campanha.
Possibilidade de voos comerciais entre EUA e a ilha é analisada.

Fonte:

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Por:  Alexandre Costa Pereira    |      Imprimir