Categoria Politica  Noticia Atualizada em 13-05-2009

TSE inicia julgamento do processo de cassação do governador do Amapá
O governador do Amapá, Waldez Góes (PDT)
TSE inicia julgamento do processo de cassação do governador do Amapá
Foto: José Cruz/ Agência Brasil

Diego Abreu

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) iniciou por volta das 20h desta terça-feira (12) o julgamento do processo em que o Ministério Público Eleitoral (MPE) pede a cassação do governador do Amapá, Waldez Goés (PDT). Segundo a acusação, ele "utilizou amplamente a máquina estadual na campanha eleitoral visando sua reeleição ao cargo de governador" nas eleições de 2006.

Em 2007, o Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE-AP) absolveu o governador das acusações de abuso de poder político e econômico por uso indevido de meios de comunicação social, pessoas, bens e órgãos públicos, o que é proibido pela legislação eleitoral.

No entanto, o MPE recorreu ao TSE pedindo a anulação das eleições de 2006 no estado, além da cassação do governador e a inelegibilidade do pedetista por três anos.

Segundo a denúncia, o então governador e candidato à reeleição teria promovido uma reunião no clube dos oficiais da Polícia Militar (PM) com a presença de mais de 300 militares, com a participação do comandante-geral da PM, do Corpo de Bombeiros e do secretário de Segurança do estado. O encontro teria servido de articulação para que os chefes pedissem os votos dos soldados das corporações para Góes.

A defesa do governador sustentou no processo que a reunião ocorreu em uma sexta-feira, fora do horário de expediente, e que não houve qualquer ilegalidade no encontro. Disse ainda que "quem não quisesse participar poderia ficar à vontade e se retirar do salão." A defesa de Góes acrescentou que não houve abuso de poder que justifique a cassação, uma vez que não se caracterizou a prática de improbidade.

TSE inicia julgamento do processo de cassação do governador do Amapá
Ministério Público Eleitoral acusa Waldez Góes de uso da máquina.
Reeleito em 2006, ele foi absolvido da acusação pelo TRE-AP.

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Por:  Alexandre Costa Pereira    |      Imprimir