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BURAK O’JANDER II
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O noticiário popular recente sobre a atual administração me traz à lembrança uma historinha... Manoel Manhães [email protected] O noticiário popular recente sobre a atual administração me traz à lembrança uma historinha do inesquecível Henfil, uma fonte inesgotável de sabedoria política que deveria ser revisitada com mais freqüência. O Bode Francisco Orellana, um revolucionário assumido e desavergonhado, como sói ocorrer naqueles tempos dos anos de chumbo, apareceu, certa vez, nos quadrinhos bastante agressivo e saiu alardeando: "-Eu sou é macho, hoje estou com a cachorra e ...(pausa grave)... e vou esculhambar o governo". A seu lado, em vez de se apavorar com a temerária ameaça, a Graúna, ave nordestina semelhante a uma gralha / corvo, tranqüila, ergue os olhos e dispara: "-Chico, se tu é macho mesmo, quero ver é falar bem". E o Bode, que tinha juízo, ficou foi bem quietinho. É triste, mas é verdade. Está cada dia mais difícil falar bem da atual administração, sai secretário entra secretário as mudanças, salvo uma ou outra exceção, trocam 6 por meia dúzia e, às vezes, menos; a realização de obras ou a justificação pela falta delas, a situação do tíquete, as promessas de campanha, nada fica-se sabendo oficialmente (não digo pelo Diário Oficial que poucos lêem) pelo próprio prefeito ou pelos responsáveis por este tipo de comunicação (-já ouviram falar em rádio? Sabiam que Marataízes tem bons jornais impressos? Só penam em usar – quando usam - A_Net, que pouca gente tem acesso e ela, sim, ela tem acesso). Insisto no fato de que falta ao Dr. Jander mais agressividade em sua assessoria de comunicação (pena que Cristina Rangel só exista uma!) para que o povo não fique à mercê do disse-me-disse. Na Antigüidade, cunhou-se a frase, hoje clássica: "À mulher de César não basta ser honesta, mas, também, parecer honesta". Da sabedoria política dos mineiros, cravou-se outro ensinamento: "Em política, o mais importante não é o fato, mas a versão sobre o fato". Dr. Jander é honesto, mas não parece. Os fatos seguem acontecendo, sem a sua versão, a versão das ruas regada pelos adversários medra como pragas em jardim. Fonte: O Autor
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| Por: Manoel Manhães | Imprimir |
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