Categoria Automóveis  Noticia Atualizada em 27-05-2009

Credores da GM têm até meia-noite para aceitar troca da dívi
Proposta é reverter dívida de US$ 27 bi por 10% das ações da nova GM. Esse é o último obstáculo para a montadora evitar a concordata.
Credores da GM têm até meia-noite para aceitar troca da dívi
Foto: Reuters

Os credores da General Motors (GM) têm de decidir até a meia-noite desta terça-feira se aceitam a proposta para trocar US$ 27 bilhões de dívida não assegurada por ações da nova GM, como propôs o Departamento do Tesouro americano.

A proposta do Governo americano e da GM a credores como a Fidelity Investments e a Franklin Templeton Investments, assim como cerca de 100 mil indivíduos que têm títulos da montadora, é receber 10% da nova GM em troca de eliminar US$ 27 bilhões.

A resposta afirmativa à proposta é o último obstáculo pelo qual a empresa tem de passar para evitar o pedido de concordata, depois que o fabricante e seus trabalhadores (tanto nos EUA quanto no Canadá) definiram novos convênios coletivos que reduzem os custos trabalhistas da GM.

O presidente americano, Barack Obama, deu à GM até 31 de maio para que chegasse a acordos com seus trabalhadores e credores, ou deixaria de oferecer empréstimos ao fabricante de automóveis.

Desde dezembro, a GM esteve funcionando graças aos US$ 19,4 bilhões que Washington emprestou à empresa. Além disso, o fabricante disse que precisará de mais US$ 7,6 bilhões a partir de 1º de junho para manter a produção em suas unidades.

Em 30 de abril, a Chrysler teve que se declarar em quebra, depois que um reduzido número de credores se negou a aceitar US$ 2 bilhões em dinheiro em troca de eliminar os US$ 6,9 bilhões de dívida assegurada do fabricante.

Desde então, todas as operações da Chrysler estão sob supervisão de um juiz do Tribunal de Falências de Nova York, que pode decidir nesta quarta-feira (27) se o fabricante vende seus ativos a uma nova companhia que se fundirá com a italiana Fiat.

Credores da GM têm até meia-noite para aceitar troca da dívida

Fonte: G1
 
Por:  Robson Souza Santos    |      Imprimir