Seis pessoas morreram e três permanecem desaparecidas.
Médicos e psicólogos prestam assistência às vítimas.
Foto: reprodução portal G1 As buscas às vítimas do rompimento da barragem de Algodões, na região de Cocal (PI), foram retomadas na manhã deste sábado (30). Cento e vinte homens, entre policiais militares e bombeiros, e mais 30 homens do Exército participam dos trabalhos.
Já foram confirmadas seis mortes. O último corpo foi de uma menina de 6 anos. Três pessoas permanecem desaparecidas. Muitas famílias ainda estão isoladas.
Equipes de Saúde, formadas por médicos, enfermeiros e psicólogos trabalhando na região, prestando assistência às vítimas.
Uma equipe do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) esteve na barragem na sexta-feira, para fazer um levantamento e discutir as providências emergenciais que devem ser tomadas em relação ao meio ambiente. Muitos animais morreram e a água do Rio Pirangi pode estar contaminada. O Ibama quer saber também o impacto ambiental causado pelo rompimento da barragem.
Uma outra equipe do Crea, o conselho de engenharia, fez uma vistoria na barragem. Na próxima segunda-feira (1º), chegam ao local técnicos que devem ajudar na análise.
Inundação
A enxurrada provocada pelo rompimento da barragem, na quarta-feira (27), arrastou casas, animais e pessoas. Em menos de uma hora, quase 50 bilhões de litros dágua desapareceram do reservatório.
Plantações inteiras foram destruídas e as casas foram arrastadas pela água. Pelo menos 3 mil pessoas ficaram desalojadas ou desabrigadas, segundo balanço da Defesa Civil.
A força da água foi tanta que derrubou 17 postes de energia elétrica. O fornecimento foi suspenso na região.
Buscas às vítimas de rompimento de barragem no Piauí são retomadas
Fonte: G1
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