Categoria Opinião  Noticia Atualizada em 01-06-2009

ELEIÇÕES NO SINDIUPES
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Espírito Santo (SINDIUPES) realizam eleições...
ELEIÇÕES NO SINDIUPES
Foto: Arquivo Maratimba.com

Importantes para o Movimento Sindical Capixaba

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Espírito Santo (SINDIUPES) realizam eleições para a nova diretoria colegiada da entidade nos dias 08 e 09 de junho próximos, com urnas espalhadas em todo o Estado. Para o pleito, há cinco chapas inscritas, com representações dos profissionais de todo o território capixaba. O Sindicato que começou, há 51 anos, como União dos Professores Primários, é hoje uma referência do sindicalismo capixaba no Estado e no Brasil. Não somente pela luta que desenvolve em prol da qualidade da educação, mas pela sua intervenção junto à sociedade.

O papel que a escola pública tem de educar para cidadania, em busca de uma sociedade mais justa, igualitária e de direitos conquistados, se investe de grande relevância, quando o Sindicato representa a força de uma classe de cultivo cotidiano da cultura, arte e educação; mas, amargando um desprestígio, desrespeito e desconsideração pelas administrações em geral, principalmente a estadual, que vem se recheando de marketing e publicidades fantasiosas, massacrando a categoria.

Por isto, lutar não se resume na principal bandeira dos professores, mas fazer valer as reivindicações elaboradas coletivamente para que se avance no processo educacional, garantindo a principal meta da classe que é uma educação pública de qualidade, aliada à sua valorização que historicamente, vem se definhando e ignorada pelas administrações de toda sorte. A educação tem sido apenas base de plataformas eleitorais em campanhas em todos os níveis e cargos.

Basta olhar detidamente para o tratamento que a escola pública tem recebido, que se verá dois tipos de descasos. Mas, descasos abusivos, inclusive: o primeiro de estratégia implícita, velada; e, o segundo, de maneira escancarada e repugnante. Neste segundo caso, o profissional tem sido alvo de mando, de alinhamento com os interesses das administrações e não com a filosofia da educação de uma educação libertária e promotora de futuros agentes sociais e conscientes de seu papel na sociedade. No outro, vê-se a utilização da tecnologia de ponta, sem os devidos aperfeiçoamentos e condições de trabalhos para educar, utilizando tal tecnologia.

É neste contexto crucial e em meio a desenvolvimentos pontuais que as eleições para o SINDIUPES se dão, com uma característica peculiar de desânimo, descrédito e desconfiança da categoria na entidade que vem sofrendo desgaste, ao longo das últimas décadas. Imputada de instituição que se baseia em atividades políticas partidárias, o Sindicato não tem como desenvolver qualquer papel de luta e combatividade em busca de vitórias para categoria se não desencadear lutas e embates políticos, acercando-se de assessorias e informações que municiem a categoria. Para que esta, entenda o que perpassa nos trâmites e bastidores da política que é desenvolvida com fisiologismo, pusilanimidade por uma certa quantidade de políticos eleitos pela própria sociedade.

A educação é o degrau que leva ao desenvolvimento às alturas da pirâmide, sem ela o mesmo não se finca; por isto, um Sindicato de educadores, que reune trabalhadores em educação, das mais diversas funções, tem que pautar discussões, debates e pautas apontadas para todas as questões. Não se pode resumir ao temário restrito, imposto pelas administrações; mas, ousar com projetos, intervenções e propostas que não abram mão da valorização da categoria, do respeito por todos os segmentos integrantes da comunidade escolar e de alternativas permanentes para o ensino de qualidade.

A FORÇA DA BASE

A Força da Base: Resgate, Moralização e Luta é a Chapa 4, chapa da qual fazemos parte, com outros companheiros, com o propósito de resgatar as lutas que historicamente colocaram o SINDIUPES em patamares de muito grande respeito, credibilidade e confiança da categoria, inclusive chegando a ir à Procuradoria Geral da República, em Brasília, pedir o impeachment do ex-governador Albuíno Azeredo, com grande repercussão na mídia local e nacional.

E, esta chapa apresenta nomes que têm grande conhecimento da educação e uma participação em movimentos, permitindo uma dinâmica e confiança na busca dos valores éticos, políticos e com moralização da entidade, ante a um descrédito, que só vai mudar, quando a categoria for mobilizada e tomar as ruas e avenidas, denunciando os descasos, a desvalorização e a tirania que as administrações impõem aos profissionais da educação. Neste sentido, a Chapa 4 tem professores e professoras determinadas a buscar este resgate e retomar o respeito pelo magistério em qualquer rede.

Além da defesa da escola pública com qualidade, valorização do magistério, reformulações de Planos de Carreiras, Estatutos do Magistério r moralização da entidade, a chapa se reune em defesa da Central Única dos Trabalhadores (CUT) como a central de maior e melhor intervenção política junto às instituições e órgãos, na luta permanente dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras brasileiros. Muitas outras lutas, este grupo pretende desencadear, vislumbrando uma melhoria no tratamento dado ao magistério em qualquer base que for.

Para as eleições nos dias 08 e 09 de junho, apontamos a Chapa 4 como a opção que vai resgatar as lutas de grandes eixos para a educação capixaba, buscando uma articulação e fortalecimento da CUT e da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). Hoje as instituições, em nível nacional, de maior credibilidade e respeito de órgãos nacionais e internacionais e articuladas com instituições internacionais no objetivo comum de democratização da educação e cultura. Por isto, nas eleições do SINDIUPES, professor e professora: vote Chapa 4. E, você que é nosso leitor e conhece trabalhadores em educação filiados ao SINDIUPES, indique a Chapa 4, a chapa do resgate, da moralização e da luta!



Fonte: O Autor
 
Por:  Júlio César A. dos Santos    |      Imprimir