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Múcio apoia estratégia da base aliada de adiar CPI da Petrobras

O ministro José Múcio (Relações Institucionais) durante evento no mês passado, em Brasília
Múcio apoia estratégia da base aliada de adiar CPI da Petrobras

Foto: José Cruz/Agência Brasil

Eduardo Bresciani

O ministro de Relações Institucionais, José Múcio, apoiou a estratégia da base aliada apresentada nesta terça-feira (2) de vincular a instalação da CPI da Petrobras à retomada da relatoria da CPI das ONGs pelos governistas. O líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), chegou a dizer que a instalação da investigação sobre a estatal pode demorar meses caso não se chegue a um acordo.

"Não podemos enfrentar dois problemas ao mesmo tempo. Está se resolvendo a questão de uma dúvida regimental surgida na CPI das ONGs. Pelo menos foi isso que ouvi dos senadores. Resolvida a questão das ONGs, aí vai", disse o ministro.

Múcio reafirmou que o governo acredita que a CPI atrapalha a Petrobras. "De CPI, nós não gostamos hora nenhuma. A CPI, nós achamos que atrapalha. Desde o início, desde que nós começamos, não escondemos isso. A CPI muitas vezes inibe um trabalho, uma operação. Mas preocupação, nós não temos nenhuma. Estamos pensando uma oportunidade nessa CPI de mostrar à sociedade a importância da Petrobras."

O ministro minimizou as disputas entre PT e PMDB que atrasam a definição dos indicados para a presidência e relatoria da CPI da Petrobras. "Os nomes estão indicados e falta apenas o PT e o PMDB se afinarem para ver quem é presidente e relator. Não tem problema, no final vai se resolver, são os dois maiores partidos da base do governo. Eles têm consciência da responsabilidade que têm com o governo, que têm nessa CPI, que têm em relação ao enfrentamento da CPI da Petrobras."

Múcio apoia estratégia da base aliada de adiar CPI da Petrobras
Ministro referenda vinculação entre CPIs da Petrobras e das ONGs.
"Não podemos enfrentar dois problemas ao mesmo tempo", disse.

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Por: Alexandre Costa Pereira | Imprimir