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Manifestantes saem em passeata rumo ao Largo São Francisco

Grevistas da USP, Unicamp e Unesp compõem o grupo. Segundo a PM, 220 policiais reforçam a segurança na região.
Manifestantes saem em passeata rumo ao Largo São Francisco

Foto: Fernanda Calgaro/G1

Cerca de 1000 manifestantes, segundo a Polícia Militar(PM), deixaram o vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista, na tarde desta quinta-feira (18). O grupo de grevistas da USP, Unesp e Unicamp, deve seguir pela avenida Brigadeiro Luis Antônio em direção ao Largo São Francisco, no centro de São Paulo.

Todas as faixas da Avenida Paulista, no sentido Paraíso, estão fechadas e foram ocupadas por manifestantes, que seguem atrás de um carro de som. Os policiais tentam desobstruir pelo menos uma das faixas para passagem dos automóveis. Uma ambulância, que estava presa no tráfego, teve caminho aberto pelos policiais no meio da passeata.

Estão no local 220 homens da PM para garantir a segurança dos manifestantes durante a passeata. O efetivo policial é composto por 150 a pé, 50 em motocicletas e 20 em viaturas. No largo São Francisco, onde fica a Faculdade de Direito da USP, há outros 50 homens posicionados.

De acordo com o Major Wanderley Barbosa Filho, que está no comando da operação, o número de policiais foi calculado de acordo com estimativa dos manifestantes, que esperam reunir 3000 pessoas para o protesto.

Segundo o presidente da Adunicamp, Paulo Centoducatte, cerca de 70 pessoas da organização da passeata estão identificadas com fitas amarelas nos antebraços e vão acompanhar o protesto para garantir a segurança dos manifestantes.

Aulas interrompidas
A Faculdade de Direito da USP amanheceu com as portas fechadas nesta quinta-feira. Alunos e professores de direito foram pegos de surpresa com o fechamento das portas. Um cartaz na porta informava somente que, em função da passeata, nesta quinta-feira a faculdade ficará fechada em prol da proteção dos que trabalham, estudam e circulam no local.

Segundo o diretor de comunicação do Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp), Magno de Carvalho, que está entre os manifestantes reunidos no Masp, o fechamento da faculdade foi um ato "estúpido" que confronta os próprios alunos, que tinham provas hoje.

Para Otaviano Helene, presidente Associação dos Docentes da USP (Adusp), o fechamento da Faculdade de Direito é "absurdo, arbitrário e desnecessário. Além de interromper as aulas, bancas de mestrado também ficaram prejudicadas".

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Fonte: G1

Por: Robson Souza Santos | Imprimir