Categoria Tragédia  Noticia Atualizada em 24-06-2009

Tiros que atingiram carro de engenheira saíram de arma de PM
A Justiça deve decretar a prisão dos envolvidos pelo crime nesta quarta.
Tiros que atingiram carro de engenheira saíram de arma de PM
Foto: G1

O Chefe de Polícia, delegado Allan Turnowski, disse em entrevista ao RJTV nesta quarta-feira (24), que as investigações apontaram que os tiros que atingiram o carro da engenheira Patrícia Amieiro Franco, desaparecida desde junho de 2008, saíram da arma de um dos PMs que estavam no local onde o carro caiu, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio.

Os quatro policiais que estariam envolvidos na morte foram indiciados por ocultação de cadáver. Dois deles também vão responder por homicídio.

Ainda nesta quarta-feira, a Justiça deve decretar a prisão dos envolvidos pelo crime. Na terça-feira (23), a polícia anunciou que dois de seis PMs suspeitos seriam indiciados por homicídio e os outros quatro responderiam por ocultação de cadáver. Mas o Ministério Público só denunciou quatro.

Entenda o caso

No dia 14 de junho de 2008, o carro onde a engenheira estava despencou nas margens do Canal de Marapendi, na saída do Túnel do Joá, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. Segundo os investigadores, dois PMs, que estavam perto do local, disseram que Patrícia teria se acidentado e sumido nas águas do canal.

A principal suspeita, de acordo com os investigadores, é que os PMs tenham tentado fazer Patrícia parar, não foram atendidos e atiraram contra o veículo, provocando o acidente. Depois, eles teriam pedido apoio a outros colegas do batalhão do Recreio, também na Zona Oeste.

O delegado substituto da Delegacia de Homicídios, Ricardo Barbosa, descartou qualquer hipótese de acidente de trânsito no caso. "Ela não foi vítima de nenhum acidente de trânsito. Isso é certo", disse Barbosa pouco depois de participar da reprodução simulada do caso, feita na quinta (4).

Família cria site

Em abril deste ano, a família de Patrícia lançou um site para divulgar todas as etapas da investigação e mostrar que o caso segue sem solução.

Segundo o irmão da engenheira, Adryano Franco, o site (www.cadepatricia.com.br) foi criado para ser mais um instrumento para obter informações sobre o que aconteceu com Patrícia.

"Queremos divulgar tudo o que já foi dito pela imprensa sobre o caso e mostrar que muito ainda precisa ser feito", disse o irmão da vítima.

Tiros que atingiram carro de engenheira saíram de arma de PM, diz polícia
A Justiça deve decretar a prisão dos envolvidos pelo crime nesta quarta.
Os acusados vão responder por homicídio e ocultação de cadáver.

Fonte:

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Por:  Alexandre Costa Pereira    |      Imprimir