Categoria Trag�dia  Noticia Atualizada em 26-06-2009

Internet dominou cobertura de morte de Michael Jackson
A morte do astro Michael Jackson, noticiada na noite de quinta-feira em primeira m�o pelo site...
Internet dominou cobertura de morte de Michael Jackson
Foto: AFP

WASHINGTON, EUA (AFP) � A morte do astro Michael Jackson, noticiada na noite de quinta-feira em primeira m�o pelo site de celebridades TMZ, chama a aten��o para um fen�meno cada vez mais marcante: a agilidade da internet em rela��o � m�dia tradicional.

O TMZ.com � uma parceria da produtora Telepictures e do portal AOL, da Time Warner. O site, primeiro a informar sobre a interna��o de Jackson ap�s sofrer uma parada card�aca, e o primeiro a reportar sua morte, deixou para tr�s redes de televis�o, jornais e ag�ncias, que citaram o TMZ com enorme desconfian�a em suas coberturas.

A not�cia da morte do 'rei do pop' deu a volta ao mundo atrav�s da internet a partir do furo do TMZ. Sites de relacionamento e intera��o social, como o Facebook, o MySpace e o Twitter, tiveram a navega��o prejudicada na noite de quinta-feira, tamanha foi a quantidade de acessos de internautas em busca de informa��es sobre Michael Jackson.

"Hoje (quinta-feira) foi um momento marcante da hist�ria da internet", diz a AOL em um comunicado. "Nunca vimos nada como isso em termos de furo e profundidade".

"Historicamente, as not�cias de celebridades estimulam uma profus�o de comportamentos dos consumidores em todo o mundo - procurando, compartilhando e reagindo �s not�cias, seguidas por tributos online que se transformaram na maneira moderna de expressar seu luto", estima o texto.

"A princesa Diana foi o primeiro exemplo not�vel deste movimento na internet. Michael Jackson e Farrah Fawcett (atriz da s�rie "As Panteras', que tamb�m faleceu na quinta-feira) s�o os mais recentes", acrescenta.

Segundo a AOL, a morte do cantor coincidiu com planos da empresa de implementar uma atualiza��o de rotina no software de seu servi�o de mensagens instant�neas AIM.

"Houve um aumento significativo no tr�fego devido �s not�cias de hoje, e o AIM ficou fora do ar por aproximadamente 40 minutos", indicou o portal.

O Google Trends, servi�o do gigante da internet que realiza buscas a partir de perguntas, registrou um pico de tr�fego de internautas com a interroga��o "Michael Jackson morreu?".

O co-fundador do Twitter Biz Stone disse ao jornal Los Angeles Times que o servi�o de microblog chegou a receber 5.000 mensagens relacionadas a Michael Jacson por minuto, o que prejudicou sua performance.

"Vimos a quantidade de "tweets" por segundo dobrar assim que a hist�ria veio � tona", explicou. "Esta not�cia, sobre a morte de um �cone global como Jackson,
foi o maior aumento no n�mero de "tweets" que registramos desde a elei��o presidencial dos Estados Unidos".

No Facebook, a comunidade "Michael Jackson RIP", criada pouco depois da not�cia, registrou 28.000 membros em poucas horas.

O TMZ, que j� havia dado furos na imprensa de celebridades como a pris�o de Mel Gibson em 2006 por dirigir embriagado e o div�rcio de Britney Spears e Kevin Federline, deu a primeira nota sobre a parada card�aca de Michael Jackson na tarde de quinta-feira.

"Acabamos de saber que Michael Jackson foi levado de ambul�ncia para um hospital de Los Angeles (...). Soubemos que ele teve uma parada card�aca, e que os param�dicos tentaram ressuscit�-lo na ambul�ncia (...)", informou o site.

Pouco depois, uma atualiza��o anunciava: "Acabamos de saber que Michael Jackson morreu.

Ele estava com 50 anos".

Passou-se quase uma hora at� que o primeiro ve�culo da m�dia tradicional - o jornal Los Angeles Times - noticiasse o falecimento do cantor.

"Receb�amos liga��es de todo mundo, (...) e todos perguntavam "voc�s t�m certeza?"", contou o editor executivo do TMZ, Harvey Levin, ao Los Angeles Times.

"Que pergunta estranha. N�s n�o ter�amos publicado nada se n�o fosse verdade", afirmou.

Internet dominou cobertura de morte de Michael Jackson.

A morte do astro Michael Jackson, noticiada na noite de quinta-feira em primeira m�o pelo site...

Fonte: AFP
 
Por:  Alexandre Costa Pereira    |      Imprimir