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Robson Souza Santos
Consultor na �rea de inform�tica e especialista em redes
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Obama e Medvedev assinam acordo sobre desarmamento nuclear
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Os presidentes dos Estados Unidos, Barack Obama, e da R�ssia, Dimitri Medvedev, assinaram nesta segunda-feira... Foto: http://www.bbc.co.uk MOSCOU, R�ssia, 6 Jul 2009 (AFP) - Os presidentes dos Estados Unidos, Barack Obama, e da R�ssia, Dimitri Medvedev, assinaram nesta segunda-feira em Moscou um princ�pio de acordo para a redu��o de seus arsenais nucleares estrat�gicos, embora persistam discrep�ncias sobre o projeto do escudo antim�sseis americano na Europa. Estados Unidos e R�ssia concordaram em reduzir para entre 1.500 e 1.675 o n�mero de ogivas nucleares, e para entre 500 e 1.100 a quantidade de vetores nucleares (m�sseis intercontinentais, embarcados a bordo de submarinos e de bombardeiros estrat�gicos) de cada um dos dois pa�ses. As redu��es devem ser aplicadas "nos sete anos seguintes � entrada em vigor do acordo", explicaram o Kremlin e a Casa Branca em uma declara��o conjunta, divulgada ao t�rmino da reuni�o entre Medvedev e Obama, que faz sua primeira visita a Moscou. R�ssia e EUA possuem cada um entre 2.000 e 3.000 ogivas mobilizadas - ou seja, prontas para uso imediato. Os atuais acordos limitam em 1.600 o n�mero de vetores. Partindo "deste entendimento", os negociadores russos e americanos dar�o continuidade �s conversa��es para tentar concluir um novo tratado sobre a redu��o dos arsenais nucleares para suceder o hist�rico START, que expira em dezembro. Washington e Moscou det�m juntos mais de 90% do n�mero total de bombas at�micas existentes. O acordo de desarmamento era considerado a espinha dorsal dos esfor�os para a melhoria das rela��es entre os dois pa�ses, que foram consideravelmente desgastadas durante a presid�ncia de George W. Bush. Por outro lado, a R�ssia autorizou o uso de seu espa�o a�reo para o tr�nsito de soldados e material militar dos Estados Unidos destinados ao Afeganist�o - um acordo importante para Obama, que fez da guerra neste pa�s asi�tico uma de suas prioridades internacionais. Os Estados Unidos poder�o utilizar o espa�o a�reo russo para transportar soldados, armas, muni��es, pe�as soltas e ve�culos (inclusive blindados) em 4.500 voos anuais sem precisar pagar direitos por sobrevoo ou fazer escalas em territ�rio russo, explicou um membro do governo americano. A amplia��o do uso do espa�o a�reo russo refor�a o "j� robusto" apoio oferecido por Moscou � quest�o afeg�, destacou a Casa Branca, estimando que a R�ssia � "um membro valioso" da coaliz�o internacional que respalda o esfor�o militar no Afeganist�o. Outro sinal de distens�o bilateral chegou com o acordo alcan�ado por Moscou e Washington para retomar as atividades militares conjuntas que foram suspensas em agosto de 2008 em consequ�ncia da guerra russa na Ge�rgia. No entanto, algumas rusgas permanecem, como o pr�prio caso da Ge�rgia. "Tivemos uma franca discuss�o sobre a Ge�rgia e reiterei minha firme convic��o de que a soberania e a integridade territorial da Ge�rgia devem ser respeitadas", declarou Obama. No ano passado, a R�ssia reconheceu unilateralmente a independ�ncia declarada pelos territ�rios georgianos separatistas da Abkh�zia e da Oss�tia do Sul, que estiveram na origem do conflito. Outro tema que gera disc�rdia � o pol�mico projeto do escudo antim�sseis americano na Europa, que h� meses azeda as rela��es entre Moscou e Washington. "N�o estamos de acordo ainda sobre a avalia��o das consequ�ncias de tal ou qual decis�o da administra��o americana; para n�s, o tema relativo ao terceiro componente de seu escudo antim�sseis continua aberto", afirmou o vice-ministro russo das Rela��es Exteriores Serguei Riabkov, referindo-se ao desejo americano de instalar o escudo na Pol�nia e na Rep�blica Tcheca. A R�ssia � contra a instala��o de elementos do escudo antim�sseis no Leste Europeu, por acreditar que o projeto americano prejudica sua seguran�a. Washington, por sua vez, afirma que o objetivo do projeto � defender-se da amea�a representada por pa�ses como o Ir�. lal-bfi/ap Obama e Medvedev assinam acordo sobre desarmamento nuclear Fonte: G1
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