Apesar de afirmar que 'não tem responsabilidade' sobre a fundação com seu nome no Maranhão
Foto: http://ultimosegundo.ig.com.br/ BRASÍLIA - Apesar de afirmar que 'não tem responsabilidade' sobre a fundação com seu nome no Maranhão, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), pediu em 2005 que a advocacia da Casa contestasse no Supremo uma lei estadual contrária a seus interesses. A informação é do jornal Folha de S. Paulo desta sexta-feira.
Uma lei estadual de 2005 determinou a reintegração do Convento das Mercês ao governo do Maranhão, onde funciona a Fundação José Sarney, um museu com o acervo do período em que ele foi presidente. Em um documento assinado em 21 de novembro de 2005, ele solicita à Mesa Diretora do Senado que ingresse "o mais breve possível" com uma ação direta de inconstitucionalidade contra a lei que devolvia o prédio ao Estado.
Reportagem do jornal "O Estado de S. Paulo" o acusou de desviar recursos destinado à fundação para empresas fantasmas. A Petrobras repassou R$ 1,3 milhão à fundação pela Lei Rouanet, com projeto aprovado pelo Ministério da Cultura.
Ontem, Sarney negou ligação com a entidade e disse que a prestação de contas já foi encaminhada e "compete ao Tribunal de Contas, em qualquer irregularidade, a atribuição de julgar". Em nota, ele diz que é apenas "presidente de honra" da fundação e que "não participa" nem tem "responsabilidade" sobre ela.
O dinheiro teria ido parar em contas de empresas com endereços fictícios e contas paralelas. O projeto nunca saiu do papel, segundo a Folha.
Sarney teria usado cargo para ajudar fundação que leva seu nome
Fonte: http://jbonline.terra.com.br/
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