Categoria Opinião  Noticia Atualizada em 11-07-2009

CANAL DO PINTO QUE NíO É NO RETO
Nesse último domingo dia 5 nos reunimos para formalizar a criação de um grupo ambientalista...
CANAL DO PINTO QUE NíO É NO RETO
Canal do Pinto
Foto: José Rubens Brumana

Nesse último domingo dia 5 nos reunimos para formalizar a criação de um grupo ambientalista previamente denominado Redescobrindo Marataízes. O foco principal será a recuperação da Lagoa do Meio e outros patrimônios naturais.

No final da reunião fomos conhecer uma área denominada Canal do Pinto.

Os moradores da localidade pesqueira do Pontal fazem desse canal sua diversão. Antes de chegar ao manancial se caminha por uma mata resquícios da Mata Atlântica, com árvores aromáticas, samambaias e orquídeas e muitas borboletas. O mais interessante que das cerca de 15 pessoas somente duas conheciam essa beleza da nossa engenharia.

O canal artificial foi construído pelo engenheiro portugues Pinto Pacca para ligar a então colônia de Rio Novo ao Porto da Barra. Por volta da década de 30 do século passado foi desativado por causa da ferrovia. Mas, muito do seu percurso ainda é navegável. Lindo, enigmático turístico e totalmente desconhecido de nossas autoridades.

Em nosso grupo existiam pessoas viajadas e afirmaram que esse local bem explorado com viajens de barco a remo ou traineiras seria um achado para o turismo combalido e festeiro da região. O canal do Pinto foi à única construção nesse sentido existente no Estado. O canal dispõe de paisagens belíssimas em seu leito fazendo caminhos de túneis com a vegetação que se encontraram por cima nas duas margens. Sugiro uma visita técnica das prefeituras de Itapemirim e Marataízes nesse local. Tanto pode ser explorados caminhos por terra ou por vias fluviais.

O Canal do Pinto orgulha de nossa engenharia bravamente aberto com a força e suor do povo negro que foi maciçamente usado nessa empreitada.

Canal do Pinto ainda desconhecido e inexplorado pelos gestores locais. Convenhamos... Ih! Já vem eu com isso...

Fonte: O Autor
 
Por:  José Rubens Brumana    |      Imprimir