O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza...
Foto: AP Seja Santiago do Chile, 20 jul (EFE).- O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza, disse hoje ser "impossível" evitar o confronto em Honduras ou pedir calma quando a "ditadura" pretende ficar no país.
"É quase impossível evitar (o confronto) ou pedir calma quando a ditadura pretende ficar o poder", disse Insulza nesta segunda-feira, em declarações à rádio "Cooperativa do Chile".
O presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, que neste domingo deu por "encerrado" o diálogo para solucionar a crise em seu país, anunciou uma "insurreição" e pediu que a comunidade internacional "endureça as medidas" contra o novo Governo de Roberto Micheletti.
No entanto, Óscar Arias, presidente da Cosa Rica e mediador no conflito, anunciou um prazo de 72 horas para que as partes busquem soluções para a crise.
"O presidente Arias deu um tempo de espera de 72 horas para que as posições mudem, ou seja, sobretudo para que o Governo de facto flexibilize sua posição. E a verdade é que esse é o principal problema", destacou Insulza.
"No geral, o espírito é evitar a violência e o confronto entre os hondurenhos. Não acho que o caminho do confronto seja bom, mas acho que não vamos evitá-lo se não houver, da parte do Governo de facto alguma, flexibilidade", acrescentou. EFE
OEA acha que golpe gerará onda de violência em Honduras
Fonte: G1
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