Categoria Geral  Noticia Atualizada em 22-07-2009

Investigadores revistam a clínica de médico de Michael Jacks
Agentes do DEA e da polícia de Los Angeles revistam clínica em Huston. Médico Conrad Murray estava com Jackson no dia de sua morte.
Investigadores revistam a clínica de médico de Michael Jacks
Foto: AP

Oficiais do DEA, departamento antidrogas dos EUA, ocuparam e revistaram nesta quarta-feira (22) uma clínica em Huston pertencente a Conrad Murray, o médico particular do cantor Michael Jakcson, segundo a mídia local.

As autoridades disseram ao canal "ABC" que a operação aconteceu hoje na cidade de Houston (Texas), aonde uma caravana de 15 veículos, com mais de 20 agentes da DEA, assim como policiais de Los Angeles e Houston, foi por volta das 10h20 (12h20 de Brasília).

Uma porta-voz do médico disse à BBC que a operação era "uma surpresa para nós e foi uma surpresa para os advogados (do médico)".

O escritório do doutor Murray fica na rua Montgomery, dentro da clínica Armstrong, cujo proprietário é um médico que perdeu a licença em 2005 por receitar a seus pacientes mais remédios que o necessário, segundo as autoridades.

A ordem de revista foi obtida pela DEA e pela Polícia de Los Angeles por causa dos resultados preliminares obtidos após a autópsia a Michael, que mostraram que a causa da morte poderia estar relacionada ao uso do Propofol, um potente anestésico geralmente usado em cirurgias.

Médico estava com Jackson


Murray estava presente no momento da morte de Jackson, no dia 25 de junho. Matt Alford, um dos advogados de Murray, disse que o médico levou cerca de meia hora, desde que o cantor foi encontrado, até que ele finalmente ligasse para os paramédicos.

Dias após o óbito do cantor, um porta-voz declarou que Murray "ajudou a identificar as circunstâncias da morte e a esclarecer algumas dúvidas. Os investigadores declararam que o médico não é um suspeito, mas uma testemunha desta tragédia", segundo a nota. De acordo com a polícia, Murray "deu informações que irão ajudar nas investigações".

No começo de julho, o DEA anunciou que participaria das investigações a respeito da morte do cantor, apurando denúncias de que ele consumiria analgésicos, sedativos e outros remédios controlados.

Através de um outro advogado, Edward Chernoff, Murray disse que não administrou nenhum narcótico ou outros remédios que pudessem ter causado a morte de Michael.

Chernoff publicou um comunicado através do site de sua empresa no qual explicava que os investigadores do condado de Los Angeles tinham solicitado ter acesso a documentos médicos adicionais de Murray.

"O juiz de instrução quer esclarecer a causa da morte e nós compartilhamos esse objetivo", disse Chernoff.

"Com base na descrição minuto a minuto e ponto a ponto dos últimos dias de Michael Jackson a cargo do doutor Murray, ele não deveria ser um alvo criminal", concluiu.

Investigadores revistam a clínica de médico de Michael Jackson

Fonte: G1
 
Por:  Robson Souza Santos    |      Imprimir