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II CONFERÊNCIA NACIONAL DE CULTURA
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Brasília, que constantemente é no cenário nacional, picadeiro de escândalos envolvendo políticos... Brasília, que constantemente é no cenário nacional, picadeiro de escândalos envolvendo políticos, será, de 11 a 14 de março de 2010, palco da II Conferência Nacional de Cultura e os municípios capixabas não poderão ficar de fora deste evento que vai dar novos rumos à arte no Espírito Santo e no Brasil. Os municípios, que têm até 30 de setembro para realizarem as suas conferências locais e/ou intermunicipais, deverão eleger delegados para representá-los na conferência estadual que deverá acontecer até 15 de dezembro. Penso, inclusive, que os municípios devem sim nortear as políticas e ações culturais, no entanto, as discussões sobre política cultural não devem ficar restritas ao espaço-tempo de uma conferência. Debates como esses devem ter seqüência durante o ano inteiro, articulando artistas, produtores culturais, conselheiros municipais, empresários e poder público. Ouso em sugerir um fórum permanente entre artistas, produtores culturais e conselheiros de cultura. É preciso discutir a criação do Fundo Municipal de Cultura e onde o mesmo já exista, cobrar seu devido repasse; é preciso apoiar pesquisas e produção dramatúrgica e cênica através de lançamento de editais temáticos sobre Artes Cênicas, contemplando, também, oficinas e workshops. Informações do Ministério da Cultura (www.cultura.gov.br ) apontam para os principais temas a serem desenvolvidos: Produção Simbólica e Diversidade Cultural, focado na produção de arte, promoção de diálogos interculturais, formação no campo da cultura e democratização da informação; Cultura, Cidade e Cidadania, voltado às cidades como espaço de produção, intervenção e trocas culturais, garantia de direitos e acesso a bens culturais e; Cultura e Desenvolvimento Sustentável, que discutirá a importância estratégica da cultura no processo de desenvolvimento. Além desses tópicos será também discutida a Cultura e Economia Criativa, que abordará a economia como estratégia de desenvolvimento e Gestão e Institucionalidade da Cultura, que visa o fortalecimento da ação do Estado e da participação social no campo da cultura. Ações como essas mobilizam artistas da cultura popular, intelectuais, grupos e entidades culturais, estudantes, professores e representantes de diversos setores da comunidade. Juntos, os participantes poderão discutir a implementação do Plano Municipal de Cultura além de elaborarem propostas diversas. É o momento em que a sociedade civil e as organizações que têm interesse em discutir a concepção de cultura da cidade se reúnem para traçar um plano municipal e, ao mesmo tempo, influenciar as mudanças que têm sido realizadas nessa esfera pelos governos. É preciso muito mais: é imprescindível que se realize circuitos de apresentações teatrais nas comunidades do Interior, utilizando espaços físicos alternativos existentes; é preciso cobrar encontros do Conselho Municipal de Cultura e pensar num Roteiro Cultural explorando o jongo, a puxada de rede, as quadrilhas caipiras, as rodas de leitura, a promoção de luau com artistas da terra, valorizar, preservar, manter, restaurar o casario, enfim, é preciso produzir cultura. Quer conhecer o Regimento Interno da 2ª Conferência Nacional de Cultura e seus objetivos? Acesse o meu blog e se mantenha informado: http://zheckamion.blogspot.com Viste e deixe seu comentário! Fonte: O Autor
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| Por: José Geraldo Oliveira (DRT-ES 4.121/07 - JP) | Imprimir |
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