Categoria Opinião  Noticia Atualizada em 07-08-2009

O CIO DA MORTE
O prelúdio de um novo amanhecer é o olhar sutil na linha contornaste entre o mar e o céu...
O CIO DA MORTE
Foto: www.maratimba.com

O prelúdio de um novo amanhecer é o olhar sutil na linha contornaste entre o mar e o céu e avistar na tênue luz o sol tímido pousando lento sobre as ondas sussurrantes... Sinto a tecnologia avançar... Avançar e extremamente desnorteada, desenfreada, o tempo esta rigoroso e persistido de um prelúdio que anuncia covardemente o cio de morte.

"Estamos morrendo, animal, vegetal e humanidade por carência emocional".

Existem conflitos e as aflições na ausência de palavras confortantes e o apoio moral que tornando assim o homem um ser fragilizado, debilitado, desequilibrado, formando na sociedade um alarmante número de pessoas esquizofrênicas, depressivas, esse número alarmante é assustador, embora a sociedade não o divulgue.

Na psicologia é um diagnóstico técnico expressando o anseio de amor fraternal, a agitação ambiental, crise sócio-cultural e financeira, e a ética moral, que ostenta o individuo na sociedade, porem na sua ausência desses fatores vem a destruição emocional, colocando o homem na angustia depressiva.

A existência humana passou a não ser um livre arbitro, ficamos impostos a sobrevivência em miserável condição sócio-financeiro desequilibrado e a ausência constante da ética moral e cultural,perdendo assim o devido respeito na relação inter pessoal do individuo,atingindo as concordâncias verbais no cotidiano e seu habitar...
O homem de forma geral, independente de classificação social, torna-se pelas conseqüências insensíveis e expostas às agressões físicas e morais, sufocando e colocando-o em efeitos contraditórios ao equilíbrio humano e social.

A fome de justiça social e sede do amor fraternal estes visivelmente expostos aos olhos dos poderes regentes e atuantes das cidades. A natureza pede socorro, os rios imploram pureza, repercutindo nas nuvens que no desequilíbrio soluça na atuação irregular do tempo tecnológico... A terra padece no extremo calor e a sensibilidade excessiva das chuvas e frios tem porões, o nosso corpo adoece nas tantas epidemias e pandemias, às vezes sem o devido diagnosticam técnicas ou acura encontrada pela ciência, expondo-nos à baixa auto-estima e degradação do psíquico. A terra tem sede do cio umidificado de chuvas que eram cronometradas logicamente, sem o cheiro de terra molhada, sem o viço das flores, sem o esterco natural, ficando acondicionados a adubos químicos, limitados e impostos na atrocidade de mãos covardes e mentes diabólicas, no exercício da libertinagem do aborto total de todas as razoes sociais, apodrecendo a condição humana, social, ética o desconhecimento do reparo cultural de toda estrutura do município e sua população.

A respiração solicita de ar puro, suspirando nos dialetos de agregados e mutilados na tênue luz e fumaça de drogas ilícitas e a poluição ambiental, esmagando cérebros, matando os neurônios nos odores climático e ambiental,o pulmão atrofia,ejaculando o falecimento da vida plena condicionada ao individuo.

A própria nudez de corpo e a pobreza espiritual certificam a sistemática de uma cidade impondo regras, jogos políticos, abusos, preconceitos, poderes ilícitos, atordoando o ser, tornando-o mutilado, desnudando a historia cultural do município.
"... saudades profundas dos trem-de-ferro,com seus vagões adentrando á cidade,apitando e anunciando alegria e vida,percorrendo seus trilhos,quase perdidos na vegetação florida...os apitos ensurdecedores acordava a solidão da população e sua cidade feliz"

"ouvia-se os carros - de bois, chiando... chiando... com suas rodas extremamente apertadas para anunciar nos seus chiados a chegada do trajeto dos antigos carros - de –bois, trazendo mesmo na lentidão, os carreiros extasiados de felicidade, as encomendas e alegrias"

"... saudades do grito alarmante do menino-jornaleiro espalhando o jornaleco com cheiro de tinta molhada e borrada, mas sorridente, adentrando casarões e suas portas rangendo envelhecidas ao som da brisa saudável... até do leiteiro e sua modesta carroça sendo conduzida pela nulinha tímida e cansada..."

Velhas recordações de um tráfico de pequena cidade, onde a vida era vivida na plenitude total, ultrajando impostas demagogias e tecnologia notificada pelo homem moderno. As chuvas de outono sobre as folhas, formando um lençol esverdeado e brilhante sobre a terra com o cheiro do cio de terra molhada, movimentando uma população com ares saudáveis de aromas de flores silvestres...

O homem transformou a natureza em sua avançada tecnologia, matando a sábia essência e formula cientifica,invadindo a liberdade do individuo padecido de vida, a condição humana perdeu a ética, e o direito de viver livremente; caí chuvas de meteoritos, vendavais, terremotos, maremotos, fulcão em erupção, guerras frias de homens e nações, a morte alarmante pelo vicio de drogas ilícitas, sangues inocentes jorrando nas pistas do asfalto negro,as nuvens choronas e lamentam,fazendo cair às lágrimas inocentes acalmando a terra compadecida na dor do homem.

Sinto o cheiro do cio da morte, do ser animal, vegetal e humano, nesse espaço cósmico transmutado pelo homem e sua volúpia ganância.

BÁRBARA PÉREZ

    Fonte: O Autor
 
Por:  Bárbara Pérez    |      Imprimir