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Jornalistas e cronistas se encontram com alunos na I Mostra de Crônicas: “Retratos do Cotidiano”
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Os alunos da Escola Professor Pedro Estellita Herkenhoff – Cachoeiro de Itapemirim, têm um encontro marcado com aproximadamente 20 escritores cachoeirenses e do sul do estado, na I Mostra de Crônicas que acontecerá no próximo dia 27.  Foto: José Geraldo Oliveira A Escola Municipal de Ensino Básico "Professor Pedro Estellita Herkenhoff", Cachoeiro de Itapemirim, promove no próximo dia 27, nos turnos matutino e vespertino, a I Mostra de Crônicas – Retratos do Cotidiano, na quadra do educandário. A idéia, segundo a professora de Língua Portuguesa/Literatura, Luciana Maximo, é agenciar um encontro entre professores, escritores e alunos e difundir o gênero literário crônica. Para a educadora, que também é poeta e jornalista, Luciana Maximo, é preciso sair dos padrões convencionais ditados pelo livro didático e expandir os conteúdos programáticos com atividades mais interativas. Dentro da listagem dos conteúdos, além dos textos dissertativos, narrativos e descritivos, o literário, em especial, a crônica devem ser trabalhados, bem como o conto, a crônica, a fabula, o romance, a novela e a poesia. "Tive a idéia quando estava elaborando uma aula sobre crônica. Compartilhei a mesma com a área de Linguagens, que acatou e reformulou o planejamento para todos os professores de Língua Portuguesa. Idealizamos assim o projeto que já está em andamento há três meses. Trabalhei com alunos dos 8 e 9 anos desde a pesquisa sobre o surgimento da crônica, aos principais cronistas da atualidade, recortes de crônicas do Jornal A Gazeta, com análises, encenação teatral, pintura em telas, produção e edição de textos no laboratório de informática". Maximo disse ainda que trabalhou com leitura de diversas crônicas publicadas na Revista Cachoeiro Cult, em jornais locais e de escritores já consagrados de Cachoeiro de Itapemirim. "Durante dois meses abri minhas aulas com leitura de uma crônica. A que eles mais riram foram: ‘Um dia de merda’, de Luis Fernando Veríssimo e, ‘O crime’, do jornalista e publicitário Basílio Machado". Já a professora, Simone Marques Gava, também de Língua Portuguesa, enfocou a crônica a partir da fotografia, bem como a produção de textos, pesquisas, leituras diversas, apresentação de slides e vídeos utilizando datashow e outros mecanismos. Vale ressaltar que todos os professores que compreendem a área de Linguagens trabalharam o gênero textual na sala de aula. Eles comentam O escritor Evandro Moreira, um dos convidados, aprovou o Projeto na Escola e foi categórico: "É muito bom participar de uma iniciativa como essa. Parabenizamos a escola e deixamos um recado – a violência e os vícios, todos nascem com mais facilidade, onde não há livros, onde falta cultura", enquanto a poeta Verônica Eugenio disse ser privilégio compartilhar seus textos com estudantes. "Já marcamos a nossa presença!". A jornalista Célia Ferreira, que também é cronista disse que além de aprovar a idéia terá um imenso prazer em se fazer presente. "Estamos juntos, será uma honra contar a esses estudantes como nasce a inspiração para a confecção de uma crônica". Convidados Quem também marcou presença foram: o jornalista Roney Morais, do Jornal Inhoq Times, o cronista Estelemar Martins, do Jornal Correio do Sul, Ilauro de Oliveira, da Folha Sul Caparaó, Basílio Machado, da Agência Power, o radialista Gilberto Garcia, da Rádio Cidade, Milena Paixão e Marcelo Grillo, da Revista Cachoeiro Cult. Outros convidados estão por confirmar suas presenças, como a juíza Marilia Mignone, a escritora Marilene Depes, o poeta Athayr Cagnin, a jornalista Renata Mofatti, a escritora Fernanda Barata, a jornalista Emanuelly Livramento, editora da Revista Viver, a professora Sonia Coelha, o colunista Higner Mansur, o jornalista Leandro Moreira, os jornalistas Thiago Rocha, do Jornal Da Hora e José Paineiras, do Jornal O Brado, entre outros. Pauta Estão em pauta para a Mostra a exposição de telas produzidas a partir de crônicas de Rubem Braga, a exposição de crônicas editadas e mesas redondas com os escritores e jornalistas que estarão apresentando suas obras e explanando aos alunos como se deu a inspiração para a composição de cada texto. "É o momento de o aluno conhecer o cronista de perto e compreender que a crônica nada mais é que a fotografia de uma cena do cotidiano, em texto, é claro!", comenta Maximo. O público alvo são os alunos, além de pais e professores. Fonte: Redação Maratimba.com
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| Por: José Geraldo Oliveira (DRT-ES 4.121/07 - JP) | Imprimir |
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