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Catarina Rezende de Carvalho
Estagiaria do curso de Comunicação Social do Centro Universitário São Camilo - ES.
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Loja na Alemanha oferece produtos usados de graça
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Ideia é desestimular o consumo capitalista.Cliente leva até três itens e faz doação se quiser.
 Foto:(Carolina Iskandarian/ G1) Por:Carolina Iskandarian O aviso escrito na parede é claro: ‘tudo é de graça. Pegue somente o que você realmente precisa’. Na lojinha da Brunnenstrasse, via movimentada de Berlim, na Alemanha, dinheiro é o que menos importa. Pelo menos essa é a filosofia do lugar. "Você pega o quiser e paga se quiser", afirma o designer Nicolas Arjona, 43, que ajuda a tomar conta do estabelecimento nada comercial. A ideia é desestimular o consumo, o supérfluo, e colocar o foco nas necessidades. "Aqui, o cliente pode levar até três itens. Se quiser pegar mais, tem que ser razoável porque tem gente que leva os produtos para vender e isso é legal para a gente", explica o designer. Os produtos chegam por meio de doações. E são elas que ajudam a pagar as despesas básicas. "Normalmente, as pessoas deixam alguma coisa. Nem que seja um euro ou dois euros. Então pagamos a luz, a água, o aquecimento", conta Arjona. A caixinha para o depósito das moedas fica junto a uma estante com livros usados. Sim, porque nada na loja é novo. Apesar disso, é imprescindível que a mercadoria, mesmo de segunda mão, esteja pronta para o uso do próximo a adquiri-la. E seria melhor ainda se o cliente se desfizesse de algo seu no momento de partir. Para os turistas mais perdidos, que chegam sem entender nada, um panfleto explica a filosofia do lugar, onde as paredes são pichadas, coloridas, e tudo tem uma cara meio desarrumada, o que concede um certo charme ao pequeno imóvel. "Aqui, todo mundo é igual (...). Não importa o que você tem, mas do que precisa", diz um trecho. Na visão um tanto socialista desse grupo, "bilhões de pessoas trabalham diariamente em condições desumanas para manter o capitalismo no mundo e sua ideia maluca de consumo, de produção em massa", afirma outro parágrafo do panfleto. Na lojinha que oferece sem cobrar em troca, há ainda copos, pratos, brinquedos, jogos, quadros e miudezas em geral. O pagamento fica de acordo com o bom senso do "comprador". Fonte:
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| Por: Catarina Rezende de Carvalho | Imprimir |
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