Categoria Geral  Noticia Atualizada em 17-11-2009

Bate Papo
Neste segundo Bate Papo, as firulas circularam pela sa�de, esporte e turismo.
Bate Papo
Foto: Renato Alves

Neste segundo Bate Papo, as firulas circularam pela sa�de, esporte e turismo.

Renato Alves: ao que parece o Santa Helena ainda n�o entrou no esquema do hospital portas abertas. Um dos poucos, sen�o o �nico m�dico que cumpre rigorosamente seus plant�es � o Dr. Jackson, que ao atender nas quartas-feiras tem tornado esse dia como refer�ncia e garantia de atendimento para a popula��o mais carente.

Mario Moreira: a expectativa da popula��o est� por conta do conv�nio com o Hospital Evang�lico, infelizmente tudo leva a crer que entregaremos o Santa Helena definitivamente a um hospital de Cachoeiro.

Renato Alves: as m�s l�nguas l� de dentro nos contam que atualmente est� havendo uma auditoria no Santa Helena promovido pelo pessoal de Cachoeiro e que alguns pontos obscuros talvez surjam desse trabalho iluminando o nosoc�mio. O certo � que aos poucos o Evang�lico est� nos enviando alguns rem�dios e que cabe�as por l� rolar�o. O RH interno est� em polvorosa em raz�o do esquema demiss�o/contrata��o/diminui��o salarial. Por fim ainda n�o � 100 % certa a vinda do Evang�lico, mas pelo menos a engenharia financeira proposta, aparentemente, t�m condi��es de dar certo, ficando a institui��o sobre a bandeira HMSH ainda por mais uns dois anos, tempo necess�rio para o saneamento, para t�o somente ap�s haver a mudan�a definitiva para a bandeira Evang�lica e o devido enterro hist�rico do HMSH.

Mario Moreira: esquecendo o problema da sa�de em nossa regi�o, fica a expectativa de que com a chegada do ver�o veremos v�rios eventos esportivos, j� que passamos a invernada somente no sonho. H� 12 anos que Marata�zes em certas �reas s� funciona 2 meses por ano.

Renato Alves: sobre esse seu pensamento vou me remeter a Belo Horizonte cidade em que estive neste final de semana. L� aconteceram simultaneamente 03 eventos de m�dio porte neste final de semana, esgotando literalmente a oferta de acomoda��o e locomo��o tur�stica local. Tal situa��o espera-se sirva para que os belo-horizontinos percebam a necessidade da exist�ncia de um planejamento integrado para a cidade, sobretudo, quando lembramos que esta cidade ser� uma das sedes da Copa do Mundo no Brasil. Nesse sentido, tal como em grandes cidades, as pequenas tamb�m devem se valer de planejamentos pr�vios para ocupar e desenvolver-se adequadamente em raz�o das oportunidades tur�sticas que surgem, tal como agora com a proximidade do ver�o em nossa regi�o, em que oportunidades e problemas surgir�o,seja pelo simples advento do ver�o, bem como pela recupera��o de parte da praia central.

Mario Moreira: voc� tocou num ponto nevr�lgico de Marata�zes: planejamentos pr�vios, que nunca existiram. Um bom exemplo disso � o super-campe�o Fabio Luiz, que � de Marata�zes e que nunca fizemos um marketing promocional em cima desse grandioso fato. E a falta de planejamento afeta tamb�m o turismo, at� hoje na nossa cidade n�o tivemos uma equipe na Secretaria de Turismo que executasse um trabalho a altura de nossos potenciais tur�sticos.

Renato Alves: praias bonitas, �gua de coco e at� fal�sias, v�rias regi�es do Brasil as tem e algumas em condi��es muito melhores que as nossas, de forma que n�o � poss�vel acreditar que somente se leguem a esses fatores a sorte para que haja a necess�ria indu��o tur�stica esperada. Mas na maioria das vezes � o que somos obrigados a observar e que nos leva a tamb�m a concordar com voc� em rela��o aos meros dois meses de atividades tur�sticas. Contudo, n�o podemos culpar apenas o poder p�blico, pois um princ�pio importante do trade tur�stico nos informa que s� se consegue produzir turismo, de forma sustentada e cont�nua, onde a popula��o est� engajada fortemente no processo, ou seja, que a mesma participe, opine e delibere. De forma que em cidades onde a popula��o n�o participe das elabora��es dos planos municipais, das reuni�es de conselhos, dos clubes culturais, etc, verdadeiramente n�o se pode esperar muito dessa cidade em termos de turismo.

Mario Moreira: Renato o que � mais interessante em Marata�zes e se olharmos bem poderemos ver, � que a cidade t�m capacidade para o eco-turismo, agro-turismo, turismo-esportivo, de modo que se tiv�ssemos uma equipe de turismo capacitada poder�amos ainda ter potencial para o turismo cultural e o empresarial. Mas nos parece que os secret�rios ao assumir s�o tomados por uma febre de ax�, doen�a que mais se tem not�cia no litoral durante o ver�o.

At� o pr�ximo Bate-Papo.


    Fonte: Reda��o Maratimba.com
 
Por:  Renato Alves    |      Imprimir