Ele tentou vender para site as imagens, filmadas através de olho-mágico.Homem admitiu perseguição e está sujeito a dois anos e meio de prisão.
Foto: AP O executivo de seguros de Chicago acusado de gravar escondido a repórter da ESPN Erin Andrews nua em quartos de diferentes hoteis dos Estados Unidos aceitou confessar que perseguiu a mulher em vários Estados, de acordo com documentos judiciais divulgados na quinta-feira (10).
Michael David Barrett deve formalmente assumir a culpa quando comparecer a um tribunal de Los Angeles na próxima semana.
Barrett pode ser condenado a até cinco anos de prisão se for condenado, mas, como consequência de sua confissão, ele deve receber uma sentença não superior a dois anos e meio atrás das grades, disse Thom Mrozek, porta-voz da promotoria.
Andrews é repórter da emissora à cabo ESPN norte-americana.
Barrett foi preso em 3 de outubro no aeroporto de Chicago, quando chegava de Buffalo, Nova York, de acordo com o FBI.
Segundo a polícia federal americana, ele é acusado de ter "espionado" Andrews para conseguir as imagens. Depois, teria tentado vender os vídeos para o website TMZ e publicado as imagens na internet.
Várias TVs e jornais americanos mostraram trechos dos vídeos em julho.
Os advogados de Barrett inicialmente negaram as acusações.
À época da prisão, a jornalista agradeceu à polícia por sua atuação no caso, afirmou estar aliviada e disse que espera que sua história possa ajudar outras vítimas de golpes semelhantes.
As acusações contra Barrett foram feitas em Los Angeles, onde fica o TMZ e onde Andrews tomou conhecimento da existência dos vídeos.
Os agentes do FBI explicaram que 7 dos 8 vídeos postados na web foram filmados com uma câmera de celular, através de um olho-mágico modificado, enquanto Andrews, de 31 anos, estava sozinha e nua em quartos de hotel em Nashville, no estado americano do Tennessee, em setembro de 2008.
Barrett descobria onde ela estava hospedada e conseguia um quarto ao lado do dela. Ela não conseguiu identificar onde foi feito o oitavo vídeo, segundo os investigadores.
O acusado tentou vender os vídeos ao TMZ, mas um funcionário do site denunciou o caso aos advogados de Andrews, o que deu início à investigação policial.
Segundo os representantes de Andrews, ela -que foi considerada a "jornalista esportiva mais sexy" pela Playboy dos EUA em 2008 e 2009- sofreu psicologicamente com o caso. Ela disse que foi ameaçada e que também temia que viessem a público imagens "ainda mais íntimas".
Fonte:
|