Categoria Geral  Noticia Atualizada em 28-12-2009

Presseguem investigações sobre mulher que derrubou Papa
Fontes vaticanas afirmaram que as investigações sobre Susanna Maiolo estão sendo realizadas "muito rápido".
Presseguem investigações sobre mulher que derrubou Papa
Foto: catolicosomos.blogspot.com/2009_09_01_archive...

CIDADE DO VATICANO - Fontes vaticanas afirmaram que as investigações sobre Susanna Maiolo, de 25 anos, que derrubou o Papa Bento XVI na véspera de Natal, estão sendo realizadas "muito rápido".

Segundo as fontes, o promotor de Justiça da Santa Sé, Nicola Picardi, já ouviu as testemunhas — membros da equipe de segurança do Pontífice e pessoas que estavam presentes no momento da queda — e em uma semana deve recolher a documentação médica a respeito de Maiolo, que está internada na ala psiquátrica do hospital Angelucci, na cidade italiana de Subiaco, próximo a Roma.

Com isto, Picardi deverá decidir se a mulher será absolvida ou irá a julgamento. A primeira hipótese é vista como a mais provável, já que Maiolo não estava armada no momento em que abordou Bento XVI e aparentemente não havia intenções de lhe fazer mal.

Caso isso não ocorra, o juiz vaticano, Piero Antonio Bonnet, nomeado ao cargo no último mês de maio pelo Papa, será responsável pelo veredicto. Maiolo poderá cumprir pena na Itália ou na Suíça, uma vez que possui nacionalidade dos dois países.

Na quinta-feira passada, momentos antes do início da Missa do Galo, que neste ano foi rezada pela primeira vez às 22h locais (19h no horário de Brasília), Maiolo conseguiu burlar a segurança do Vaticano e avançou na direção do Papa quando ele se aproximava do altar da Basílica de São Pedro.

Embora tenha sido interceptada por um agente, ela ainda assim conseguiu puxar o Pontífice, que foi ao chão. Apesar do susto, Bento XVI se recompôs rapidamente, socorrido por auxiliares, e presidiu a cerimônia normalmente.

Susanna Maiolo foi presa e posteriormente encaminhada a um hospital, onde foi medicada. Segundo informações da Santa Sé, ela aparentava estar "psicologicamente instável". No ano passado, a mulher tentou um ato similar, mas foi contida antes de se aproximar do Pontífice.

Fonte: DCI
 
Por:  Catarina Rezende de Carvalho    |      Imprimir