Na frente da tradicional igrejinha de Santo Antônio, no bairro que leva o nome do santo, ganharam vida e crescem meninos e meninas que cultuam a tradição de seus ancestrais.
Foto: Aline Souza Na frente da tradicional igrejinha de Santo Antônio, no bairro que leva o nome do santo, ganharam vida e crescem meninos e meninas que cultuam a tradição de seus ancestrais entoando cânticos remanescentes dos negros brasileiros, ao som dos tambores. Aqui vivem jongueiros mirins que trazem no sangue e na alma o valor de sua identidade.
O início de tudo
Inicialmente as músicas entoavam sons religiosos, porém, com o passar dos tempos, a cultura mesclou outros ritmos, dentre eles, o pagode e o samba. Da dança participam homens e mulheres que, na roda, se movimentam em sentido contrário aos ponteiros do relógio.
Itapemirim preserva sua tradição de jongueiros e se destaca nacionalmente
Diante de tão importante manifestação, por meio da Secretaria da Identidade e Diversidade Cultural do Ministério da Cultura, o Grupo de Jongo Mestre Bento, na categoria grupos recebeu o Prêmio Culturas Populares 2009 que homenageia a artesã ceramista do Vale do Jequitinhonha de Izabel Mendes da Cunha.
Os premiados foram escolhidos por uma comissão de seleção composta por 32 membros e formada por artistas, pesquisadores, técnicos e/ou dirigentes do Sistema Ministério da Cultura.
Cultura que perpassa o tempo
Dos mais antigos aos mais novos, o amor pela arte é o mesmo. Meninas com suas longas e coloridas saias rodadas, remontam histórias nunca vividas mas trazidas em seus históricos culturais, cantigas entoadas ainda no berço, para fazer dormir que penetraram na mente, na alma e hoje se externam em forma de música, dança, manifestação de uma cultura específica que não poderia obter outro resultado a não ser reconhecimento nacional.
Fonte: Prefeitura Municipal de Itapemirim
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