A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, e o presidente do México, Felipe Calderón, durante encontro na cúpula latino-americana nesta segunda-feira (22).
Foto: AFP NOTICIAS: Os países da América Latina e do Caribe respaldaram nesta terça-feira (23) os "direitos legítimos" da Argentina sobre as Ilhas Malvinas" e pediram a argentinos e britânicos que recomecem negociações sobre o tema. O pedido está em declaração divulgada no final de uma reunião de cúpula no balneário mexicano de Cancún.
A declaração, aprovada por 32 países, expressa o "respando aos legítimos direitos da República Argentina na disputa de soberania com o Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do norte" relativa à "questão das ilhas Malvinas".
O texto acrescente que é interesse regional que os governos recomecem a negociar para encontra ruma "solução justa, pacífica e definitiva da disputa de soberania".
A declaração foi aprovada depois de uma companhia britânica ter começado a procurar hidrocarbonetos na região.
O ministro das Relações Exteriores argentino, Jorge Taiana, disse que seu país conseguiu "um importante respaldo diplomático" ao ampliar e aprofundar a reivindicação pela soberania sobre as Malvinas, que estão nas mãos do Reino Unido desde 1833 e foram motivo de guerra entre os dois países em 1982.
A ONU pediu às duas partes para que se abstenham de adotar decisões que levem à introdução de modificações unilaterais na situação das ilhas.
Neste mês, a Argentina apresentou uma nota de protesto ao gverno britânico após a chegada de uma plataforma petrolífera a uma área da plataforma continental argentina, localizada a cerca de 100 milhas náuticas ao norte das ilhas Malvinas, para iniciar trabalhos de prospecção.
Países latino-americanos defendem direitos argentinos sobre as Malvinas
Cúpula no México pediu que Argentina e Reino Unido voltem a negociar.
Soberania da ilha foi motivo de guerra entre os dois países em 1982. Países latino-americanos defendem direitos argentinos A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, e o presidente do México, Felipe Calderón, durante encontro na cúpula latino-americana nesta segunda-feira (22).
Foto: AFP
Fonte:
|