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CPD de Marataizes: Um exemplo a ser seguido
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Nesse mês de março a TV Record mostrou um quadro degradante dos presídios capixabas Foto: José Rubens Brumana Nesse mês de março a TV Record mostrou um quadro degradante dos presídios capixabas, chegando ao ponto de a ONU pedir uma explicação de autoridades do Estado quanto à total violação dos direitos humanos. A Secretaria de Justiça entende que as fortes imagens não condizem com o esforço em recuperar com dignidade os presídios capixabas. Como se pode constatar no Centro de Detenção Provisória (CDP), em Marataízes, entre outros espalhados pelo Estado. Cercado por uma plantação de eucalipto o CDP que foi inaugurada a cerca de um ano não sabe o que é uma rebelião ou fuga. A reportagem foi recepcionada pelo diretor do presídio Gustavo de Almeida que nos conduziu pelo interior da unidade mostrando biblioteca, sala de aula, enfermaria, consultório de atendimento psicossocial e jurídico. Constatamos uma unidade prisional limpa e organizada, onde nem parecia existirem pessoas ali reclusas. Foram-nos mostradas atividades realizadas no interior do presídio tais como, atendimento odontológico, médico, religioso, peças teatrais, escolas e demais atendimentos rotineiros na unidade. As celas são de vinte metros quadrados com seis camas de alvenaria, com lavatório, chuveiro e banheiro. Todos os dias, antes da saída para o pátio de banho de sol, os internos fazem a higienização de suas respectivas celas. Segundo informou o diretor do CDP que relatou fazer parte do presídio 228 internos. Existe uma preocupação ambiental quanto aos dejetos produzidos na unidade, que são processados em estação de tratamento de esgoto que fica nas dependências da unidade, e depois é devolvida a natureza dentro dos padrões ambientais. O procedimento disciplinar é uma via de regra. Segundo nos relatou um policial Militar que presta serviço no Fórum local, os internos são "diferenciados" pela sua conduta, são facilmente reconhecidos por estarem sempre uniformizados, limpos, barbeados e de cabelos cortados. No presídio existe um almoxarifado onde não faltam produtos de limpeza, higiene pessoal, colchões, cobertores, lençol limpo."Dentro do presídio o Estado municia todas as necessidades básicas do detento.", disse Almeida, que relatou ainda que são servidas cinco refeições diária. Todas as refeições são fiscalizadas e balanceadas por nutricionistas. O diretor do presídio ressalta a importância dos voluntários, Dr Fabricio Passone, Raquel Amado, Luiza Morondi, Rômulo Venturini e Clovis Lopes que prestam serviço médico e odontológico na unidade. Ressalta ainda que está tentando junto a sociedade civil organizada a montagem de um laboratório de informática e ainda aulas de música e arte. Mais fotos:          Fonte: Redação Maratimba.com
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| Por: José Rubens Brumana | Imprimir |
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