Categoria Economia  Noticia Atualizada em 30-03-2010

Atual distribuição de royalties é injusta, diz presidente da Petrobras
José Sergio Gabrielli, porém, também não concorda com emenda Ibsen.
Atual distribuição de royalties é injusta, diz presidente da Petrobras
Foto: http://www.sindtrr.com.br

O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, disse nesta terça-feira (30) que considera injusto o atual sistema de distribuição dos royalties gerados pela exploração de petróleo, que concentra a maior parte dos recursos nos Estados de produção.

O presidente da estatal apontou que o Rio de Janeiro recebe R$ 7,5 bilhões a partir dos royalties do petróleo, enquanto a Bahia fica com apenas R$ 246 milhões por ano.

"Como esses recursos pertencem à União, também pertencem ao governo federal, aos Estados e aos municípios. Portanto, devem ser melhor distribuídos", disse o executivo durante evento em São Paulo promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide).

Gabrielli, no entanto, defendeu que esses Estados devem ter uma participação diferenciada na divisão dos royalties em relação aos demais entes da Federação. Ele disse não concordar com a polêmica emenda Ibsen Pinheiro, que prevê a distribuição dos royalties de forma igualitária entre os Estados.

"É bom lembrar que o royalty ocorre como pagamento de um produto que vai se exaurir em determinada localidade. Então, é necessário que aquela localidade tenha um recurso maior do que outras", afirmou Gabrielli.

Gabrielli observou que, para a Petrobras, a discussão em torno da distribuição dos royalties é "indiferente", visto que a empresa continuará pagando as taxas pela exploração do petróleo ao Tesouro Nacional.

Atual distribuição de royalties é injusta, diz presidente da Petrobras
José Sergio Gabrielli, porém, também não concorda com emenda Ibsen.
Recursos "devem ser melhor distribuídos", afirma executivo da estatal.

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Por:  Alexandre Costa Pereira    |      Imprimir