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Entrevista com a Secretaria de Ação Social de Marataízes
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Angelina Faria é uma Mimosense que há mais de 25 anos atua em Administração Pública. Nesse período teve a oportunidade de ocupar por 07 vezes. Foto: Renato Alves Angelina Faria é uma Mimosense que há mais de 25 anos atua em Administração Pública. Nesse período teve a oportunidade de ocupar por 07 vezes, em diferentes Administrações, o cargo de Secretária de Estado. Professora e Advogada especializada em Gestão Pública e atualmente a frente da Secretária de Ação Social de Marataízes, Angelina aceitou nos conceder a seguinte entrevista: Reportagem – Angelina, no instante em que você assumiu a Secretaria qual era a sua visão e a sua proposta para a pasta? Angelina Faria – Minha percepção era a de que o assistencialismo e o paternalismo puro e simples estava ficado para trás, as pessoas esperavam mais das Administrações do que simplesmente receberem um saco de feijão e/ou um saco de cimento, desejavam ter garantidos seus direitos fundamentais, desejavam ser valorizados enquanto pessoas. Nesse sentido, tínhamos também que combater essa herança histórica de exclusão social também em nosso município, de forma que passamos imediatamente a focar nossos esforços nas famílias com vulnerabilidade social, contando para isso com o apoio dos Conselhos, do Ministério Público, da Câmara de Vereadores, do Poder Judiciário e sobretudo com o apoio do Prefeito Jander Vidal, que como nós reconhece que o esforço para promover a inclusão social é muito maior do que o focado pelo assistencialismo e exige, antes de tudo, um eficaz controle social dos Programas de Governo. Reportagem- Percebida a realizada local e a estrutura disponível à Secretaria, quais foram seus primeiros passos? Angelina Faria – Encontrei, a bem da verdade, um orçamento pequeno, de modo que nosso primeiro desafio foi alavancar recursos financeiros que nos permitisse estruturar a rede local de assistência social. Como resultado dessa mobilização inicial, realizada por meio da diversificação na elaboração de projetos, conseguimos nesse período de pouco mais de um ano, mais que dobrar o orçamento anual, passando de um milhão e meio para mais de três milhões e duzentos mil reais. Reportagem – Com esse aumento substancial de recursos, qual a destinação que se pretende dar aos mesmos? Angelina Faria – Como estava dizendo, nosso objetivo inicial é estruturar a rede de assistência social em Marataízes e para isso estamos reformando e ampliando a Casa de Passagem, vamos construir o Centro de Referência e Assistência Social – CRAS, vamos transformar o local onde hoje funciona a Secretaria Municipal de Educação e a escola Láurea Freire em um Centro de Referência Especializado de Assistência Social – CREAS, reformaremos e ampliaremos o Centro de Convivência de Idosos e, por fim, ainda construiremos o Centro Municipal de Artesanato e Economia Solidária – CEMAIS, no prédio do antigo Guandú, ao lado do Praia Hotel. Reportagem – Qual a diferença entre CRAS e CREAS? Angelina Faria – Antes de ter responder a esta pergunta, quero destacar que todo o dinheiro necessário para as obras citadas já estão em caixa e a maioria delas já licitadas. Quanto ao CRAS, será um espaço destinado ao acolhimento de famílias que necessitem de ajuda, no sentido da prevenção, para que estas famílias não incorram em situação de risco social ou desagregação familiar. Já o CREAS, será utilizado naquelas situações onde o risco e a vulnerabilidade já estão instalados, tais como nas situações de trabalho infantil, violência, abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes, enfim, contudo, em ambos, o foco será sempre a família e o indivíduo. Reportagem – Obrigado. Fonte: Redação Maratimba.com
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| Por: Renato Alves | Imprimir |
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