Havia nove pessoas sendo transportadas, mas a capacidade do veículo era de seis pessoas.
Foto: www.uberlandia.mg.gov.br
Renata perdeu a mãe e o irmão. Ela viu os dois caírem da ambulância enquanto seguiam para o hospital. Ela estava com o filho de seis meses no colo.
O irmão de Renata, Marco Antonio Faria, de 24 anos, estava sentando no chão, encostado na porta da ambulância. Ao se levantar, a porta abriu. A mãe dele, Luzia Faria, de 58 anos, tentou salva-lo, mas os dois caíram na estrada e morreram na hora.
"A gente estava indo tranqüilo. De repente, deu aquele barulho, eu estava cochilando, só vi que caiu. A porta estava aberta e caiu. A mulher espichou o braço e foi junto", conta Maria Silvana Garcia, passageira da ambulância.
O acidente foi pouco antes das seis horas da manhã e ainda estava escuro. A ambulância tinha acabado de passar pelo posto da Polícia Rodoviária Federal.
O motorista conta que só percebeu algo de errado com a gritaria dos passageiros. "Eu não estou acreditando, não caiu a ficha ainda. Nunca passa pela cabeça da gente uma coisa destas", lamenta Agnaldo de Paula.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal, a ambulância estava superlotada. "Havia nove pessoas no veículo, sendo que ele é licenciado para transportar seis pessoas, no banco, com cinto de segurança", garante o inspetor Emerson Brummer
|