NAIRÓBI - Diante do presidente do Quênia, Mwai Kibaki, cuja eleição, em 2007, foi considerada fraudulenta pela comunidade internacional, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou a necessidade de consolidação da democracia no país. Lula expressou ai
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Queria terminar desejando uma rápida recuperação do primeiro-ministro Raila Odinga, que teve problemas de saúde e está internado e peço a Deus que se recupere o mais rápido possível para continuar ajudando a continuar o fortalecimento da democracia no Quênia - afirmou Lula.
Em dezembro de 2007, Kibaki venceu o adversário Raila Odinga nas eleições. Ao nomear seu gabinete, o presidente reeleito nomeou um antigo rival, Uhuru Kenyatta, como ministro para o governo local. Odinga convocou, então, manifestações que deixaram pelo menos 350 mortos. Para acabar com o conflito, mediado pelo ex-secretário-geral da ONU, Kofi Annan, e de uma visita do atual secretário-geral, Ban Ki Moon, Kibaki e Odinga assinaram um acordo de reconciliação nacional que garantiu a Odinga o posto de primeiro-ministro - que não existia.
Na segunda-feira, o presidente Lula assinou acordos de cooperação com o presidente da Guiné Equatorial Obiang Nguema , reeleito em 2009 com 97% dos votos, numa eleição considerada uma fraude pela comunidade internacional. O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, defendeu que o Brasil amplie as relações com o país, argumentando que "negócios são negócios" .
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