Categoria Ciência e Saúde  Noticia Atualizada em 19-07-2010

Mais de 5 milhões tomaram remédio contra Aids em 2009
Ex-presidente dos EUA Bill Clinton diz que número é insuficiente. Dados foram apresentados pela OMS em Viena.
Mais de 5 milhões tomaram remédio contra Aids em 2009
Foto:http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2010/07/mai


O número de pessoas tomando remédios cruciais no combate à Aids em 2009 aumentou em 1,2 milhão, totalizando 5,2 milhões de pacientes recebendo de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira (19) pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Segundo o órgão com base na cidade de Genebra, na Suíça, a distribuição e administração de antirretrovirais cresceram 12 vezes entre 2003 e 2010.
"Nós estamos muito entusiasmados por esse resultado, é o maior crescimento que vimos em um único ano", afirma Gottfried Hirnschall, diretor do departamento de HIV/Aids da OMS.
Os novos dados foram apresentados na 18ª conferência internacional sobre a Aids, realizada em Viena, capital austríaca.
Entre os presentes, o ex-presidente norte-americano Bill Clinton destacou o aumento no acesso à remédios, porém lembrou que o número representa apenas um terço das pessoas que precisam de tratamento imediato.
"Nós não podemos acabar com a epidemia sem investimentos maiores e mudanças reais no modo que gastamos este dinheiro", disse Clinton.
A organização Médicos Sem Fronteiras também celebrou a alta no acesso de pacientes aos medicamentos, mas também alertaram para o problema da falta de fundos para pesquisas futuras.
"A maior preocupação agora está no fato de que este movimento de ascensão pode ser impedido. Nós não podemos retroceder agora", disse Tido von Schoen-Angerer, líder da campanha para garantir acesso a remédios essenciais e integrante do grupo.
Dados completos sobre a situação mundial da Aids serão divulgados em um estudo completo da OMS em setembro.





Mais de 5 milhões tomaram remédio contra Aids em 2009

Ex-presidente dos EUA Bill Clinton diz que número é insuficiente.
Dados foram apresentados pela OMS em Viena.


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Por:  Joilton Cândido Vasconcelos    |      Imprimir