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Alexandre Costa Pereira
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Antes de encontro com investidores, Marina defende "tripé econômico"
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Marina Silva concede entrevista em Nova York ao lado
do vice-presidente do PV, Alfredo Sirkis
 Foto: Cristina Indio do Brasil/G1 Cristina Indio do Brasil A candidata do PV à Presidência da República, Marina Silva, defendeu a manutenção do tripé da política econômica brasileira, com controle de inflação, câmbio flutuante e superávit primário, ao chegar para um almoço com investidores e empresários no Conselho das Américas, em Nova York, nesta quarta-feira (21). "Temos uma política econômica que nos últimos 16 anos tem se constituído num ambiente favorável para a economia interna e externa. O Brasil passou por essa crise econômica sem grandes sobressaltos e o que nós queremos é manter o tripé da política econômica brasileira", disse. Marina Silva ponderou que é preciso reduzir os gastos públicos sem interferir em setores importantes. "Redução de gastos públicos não significa retirar recursos de áreas estratégicas como saúde, educação e investimentos", completou, destacando a importância da "eficiência do Estado" para evitar o desperdício de recursos. Política externa Na área externa, a candidata do PV disse que é preciso reforçar as relações comerciais entre os Estados Unidos e o Brasil e negociar a remoção da taxação do etanol brasileiro. Questionada sobre a política externa brasileira e as relações com o Irã, ela apontou que o Brasil tem valores de não intervenção e de respeito à democracia. "Quando afirmamos os nossos valores, fica mais fácil tratar das questões específicas, salvaguardando princípios da não ingerência. Mas o Brasil é um país de paz, é um país que lutou pela democracia. Isso é um valor fundamental para nós, a questão das liberdades e do direito de expressão. Obviamente temos aí uma agenda importante em que o Brasil pode contribuir através do diálogo, mas tendo o cuidado para que o diálogo não leve à promoção política de segmentos que não têm tradição democrática", disse. Sobre Cuba, a senadora afirmou que o fim do bloqueio na ilha pode ajudar na "instalação da democracia no país" e defendeu a contribuição dos Estados Unidos em relação a essa questão. As avaliações da política econômica e da política externa vão ser os principais recados que a candidata do PV vai defender em dois dias de encontros com investidores em Nova York. Nesta quarta, o primeiro dia, houve um almoço reservado, sem a presença da imprensa. Marina chegou acompanhada do candidato a vice, Guilherme Leal, do economista Eduardo Gianetti da Fonseca, que participa da elaboração do programa de governo do PV, e do vice-presidente nacional do partido, Alfredo Sirkis. Antes de encontro com investidores, Marina defende "tripé econômico" Candidata do PV apontou controle de inflação, câmbio flutuante e superávit. Marina está em Nova York para reuniões com empresários e investidores. Fonte:
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| Por: Alexandre Costa Pereira | Imprimir |
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