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5ª série faz releitura de Tarsila do Amaral em cerâmica
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É preciso sair do convencional e propor um ensino de maneira que os alunos gostem de participar Foto: Luciana Maximo A 5 ª série vespertina da EEEFM "Presidente Kennedy" fez uma reeleitura de algumas pinturas de Tarsila do Amaral nas aulas de Artes reproduzindo em cerâmica. A professora Luciana Maximo propôs uma pesquisa sobre a artista plástica Tarsila do Amaral a 5ª série, neste estudo os alunos tiveram contato através do laboratório de informática a várias pinturas, bem como a história de alguma delas. Conta Luciana que durante a pesquisa os estudantes ficaram sabendo o significado de alguns trabalhos da pintora, porém o Abaporu foi uma das que mais encantou os alunos. "Na verdade trabalhar Arte é possibilitar interpretações diversas sobre um determinado trabalho. Escolhemos a Tarsila porque as telas dela além de belíssimas chamam atenção as cores. Atuar numa turma com alunos extremamente hiperativos é preciso ter um bom plano de aula. Sugerimos anteriormente a pesquisa e posteriormente reproduzimos em cerâmica, com tinta guache algumas de suas pinturas famosas", disse a professora. Segundo Luciana, é preciso promover o interesse pelas aulas de Artes, além de seguir o que propõe o Currículo Básico da Sedu expandir e ver a melhor forma de envolver os alunos e encontrar resultados no ensino aprendizagem. "Aulas como essa você não só apresenta um artista de renome nacional e internacional como acaba por descobrir talentos. Tenho alunos que durante as aulas em sala às vezes se mostram desligados ou acabam não participando quando o assunto é desinteressante. Trabalho também com Língua Portuguesa e na maioria das vezes faço o possível e o impossível para levar aulas dinâmicas e bem interativas. Assim, além de conseguir êxito na aprendizagem, ensinamos para que o aluno deve aprender determinado conteúdo. Tenho certeza de que alguns daqueles estudantes vão se interessar por artes plásticas", ressaltou Luciana. Projetos em pauta na Escola Muito se houve falar segundo a professora de que os alunos não querem nada e dificilmente serão alguma coisa na vida, entretanto esse mito a professora derruba sempre que sugere um projeto fazendo uma analogia com outras disciplinas. "Estamos com dois projetos em pauta na escola, ambos de leitura. Um deles com a obra Grávida aos 14 anos para 7ª e 8ª série e Ensino Médio. Vamos além de explorar a leitura da obra, levar o grupo de teatro Personalidades com o espetáculo Carol & Gigi a escola para interagir o tema. Temos palestras agendas com profissionais em áreas distintas para abordar o assunto gravidez precoce, vamos sugerir exibição de filmes entre outros, confecção de cartazes sobre as DST, panfletos, reportagens, notícias, editorial etc. Com as 5ª e 6ª séries sugerimos a leitura da obra Dom Quixote como proposta de ensino-aprendizagem e pretendemos incentivar a leitura, além de propiciar o encantamento com a literatura infanto-juvenil", adiantou. A ideia de diversificar as aulas, segundo adianta a educadora é fazer com que os alunos gostem de estudar e busquem compreender assuntos ‘chatos’ de forma lúdica. "Outro dia levei cheques para sala de aula e além da ortografia ensinamos numeral. Os alunos amaram a aula. Imaginaram a compra de uma motocicleta, carros e outros bens. Há bem pouco tempo montamos um informativo sobre orações coordenadas e subordinadas. Exploramos além desses conteúdos, o ensino da conjunção na confecção de anúncios, folder, produção de poemas, entrevistas, charges, quadrinhos, tirinhas e outros", disse. Não dá para continuar com modelos ultrapassados que não construiriam aprendizagem aos alunos, assegura Luciana. "Não quero dizer com isso que o ensino tradicional não funcione, contudo é preciso mais. Chega de cópias, é preciso fazer pensadores, questionadores, pessoas que redijam com clareza e argumente uma idéia. A sociedade mudou e nessa evolução o ensino também deve ser adaptado", finaliza Maximo.       Fonte: Redação Maratimba.com
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| Por: Luciana Maximo | Imprimir |
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