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Joilton Cândido Vasconcelos
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Resgate entra em nova fase no Chile
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Peça que faltava para máquina funcionar chega à mina e possibilita início das perfurações de buraco por onde sairão mineiros
 Foto: opais.net Prestes a completar um mês, no domingo, o drama dos 33 trabalhadores soterrados em uma mina de ouro e cobre no norte do Chile entrou em uma nova etapa na madrugada de hoje. Após uma série de atrasos, começaria a funcionar, por volta da meia-noite, a Strata 950, perfuratriz que fará o poço por onde serão içados os mineiros, em um processo que deve levar entre três e quatro meses. A parte da máquina que faltava – vinda da Alemanha e motivo do atraso – finalmente chegou à mina San José, a 30 quilômetros de Copiapó, às 20h50min (21h50min em Brasília) de ontem. O primeiro passo é fazer um buraco similar em tamanho aos outros três usados para levar água, alimentos e informações aos mineiros. Depois, ele será alargado, fazendo com que a rocha esmagada caia até a área onde estão os mineiros (saiba mais no quadro ao lado). Ainda assim, o ministro chileno da Mineração, Laurence Golborne, confirmou que o governo analisa "cerca de 10 opções diferentes" para retirar os trabalhadores da mina, segundo instruções do presidente Sebastián Piñera, a fim de encurtar o período de resgate. Uma das alternativas – apelidada de "plano B" – consistiria em alargar um dos três buracos já feitos, conforme o site o jornal espanhol El País. Os homens foram soterrados em 5 de agosto, quando desmoronamentos bloquearam a passagem na mina. Antes das equipes de resgate terem cavado estreitos buracos para alcançá-los, eles sobreviveram 17 dias sem contato com o mundo exterior. Enquanto as máquinas não começavam o trabalho, os 33 mineiros tiveram contato direto com suas famílias pela primeira vez, por uma espécie de telefone. Cada um pôde falar por cerca de um minuto com um dos parentes – com os quais, até então, só haviam se comunicado por cartas. – Ouvir a voz dele foi um alívio para o meu coração – declarou Jessica Chille, mulher do mineiro Darío Segovia. Em seus 60 segundos, Ariel Ticona pediu aos seus parentes na superfície que registrem em vídeo o nascimento do seu terceiro filho, previsto para meados de setembro, e que mandem a gravação para as profundezas. – Ele disse à mulher para tomar cuidado antes do parto. Ariel não quer aparecer nos vídeos (gravados no subsolo) para poupá-la da dor, mas quer ver o seu novo filho – afirma o pai do mineiro, Hector Fonte: Zero Hora
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| Por: Joilton Cândido Vasconcelos | Imprimir |
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