Capital do país africano, Maputo, é palco do segundo dia de protestos.
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A capital de Moçambique, Maputo, viveu nesta quinta-feira o segundo dia de protestos contra o aumento no custo de vida do país.
A maior parte das pessoas preferiu não sair de casa. Ônibus e vans não circularam.
Entretanto, testemunhas disseram ter ouvido tiros esporádicos em alguns pontos da cidade e muitas ruas ficaram interditadas com entulho e pneus queimados.
Os confrontos entre polícia e manifestantes, na maioria homens jovens, começaram na quarta-feira, detonados por aumentos nos preços de comida, combustíveis e água.
Nos últimos dias, uma onda de torpedos de celular convocou a população a novos levantes.
O presidente moçambicano, Armando Guebuza, fez um apelo na televisão pedindo o fim dos protestos e prometeu uma redução dos preços, embora tenha admitido que isso não será fácil.
De acordo com Guebuza, o país produz apenas 30% do que consome.
O preço do pão subiu 25% nos últimos 12 meses. Combustíveis e água também registraram aumentos consideráveis. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.
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