Barrado pelo Poder Judiciário por violações à Lei da Ficha Limpa, o candidato do PSC ao governo do Distrito Federal, Joaquim Roriz, disse nesta quinta-feira (9) confiar que o Supremo Tribunal Federal (STF) irá garantir a ele o direito de disputar o contro
Foto: portalnoticiasbrasil.blogspot.com
Após derrota no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-DF) e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ex-governador amargou na madrugada desta quinta um novo revés judicial em sua tentativa de poder ser diplomado governador, caso eleito. O ministro Carlos Ayres Britto, do STF, negou recurso ao político, mantendo sua condição como "ficha suja".
"Se eu tivesse o poder divinatório que haveria uma lei três anos depois (Lei da Ficha Limpa) que seria proibido, eu não teria renunciado. Eu não estou aqui por acaso, eu estou por desígnio de Deus", disse o candidato após participar de sabatina na Federação da Agricultura do DF.
Pela legislação da Ficha Limpa, entre outros pontos é inelegível o político que renunciar a seu mandato para escapar de um processo de cassação. No caso de Roriz, ele abdicou de sua cadeira como senador em 2007 após ter tido aberto contra si processo por quebra de decoro parlamentar. Na época, teve seu nome vinculado a uma transação de R$ 2,2 milhões que ele atribuiu à compra e venda de uma bezerra.
"Tenho certeza que o STF vai me dar ganho de causa, a não ser que eles rasguem a Constituição", disse o candidato, que defende que a Lei da Ficha Limpa não pode retroagir para prejudicar um candidato e não pode valer já no pleito de outubro por não ter cumprido o requisito da anualidade.
|