Categoria Maratimbando  Noticia Atualizada em 12-10-2010

Marolando & Litorâneas 12/10
Meu amigo advogado Manoel Manhães me deixou encasquetado depois de sua tese do voto consciente. Para que lí sua crônica
Marolando & Litorâneas 12/10
Foto: José Rubens Brumana

Nessa época pouco frutífera para avanços políticos, onde a população é engolida com propagandas e mais nada. O divisor de águas será nossa consciência.

Meu amigo advogado Manoel Manhães me deixou encasquetado depois de sua tese do voto consciente. Para que lí sua crônica.

Caramba, será que sou como aquele danado falou: voto por interesse próprio.

Fui comunista e me deparei com as prisões na Sibéria do camarada Stalin. Bom, sou fã do Fidel. Ai, me vem com a tal falta de democracia na Ilha.

Não, Che Guevara é o cara. Vendo o filme me deparei com ele matando um burro. Minha esposa disse que se eu usasse a apertada camisa, aquele do boné, pediria o divórcio. Pensei, pensei. Fiquei sem a camisa.

Entrei na política e fundei o PT. Fui vereador por dois mandatos. Convivi com o zen Vitor Buaiz que esqueceu de governar o Estado. Conheci os ideológicos Perly, Iriny e o vereador Otaviano que morreu num desastre e Perly quase foi. Para não alongar veio o mensalão. Aloprados e o que dizer das coligações. De puro sangue estava mais contaminado que piteira de madame.

Depois notei que as Tendências dentro do partido se odeiam, digladiam e como não tinha uma, levei porrada de todas. Então, resolvi sair.

Agora sim, vou lutar pela natureza. Na adolescência fui bicho-grilo e gosto de lutar pela preservação ambiental. Me filiei ao Partido Verde

Como referência a ambientalista Dalva Ringuier que era amiga da presidente do PV. Durante a reunião a líder verde fumava mais que pai de santo em transe.

Pensei, cada um faz do seu pulmão o que desejar. Mas, sabe como é: pulmão, verde, floresta... e cheguei à presidência do partido em Marataízes.

Empolgado, busquei as referências ambientais no balneário. Ai, veio o PH e deu "meu PV", para um grupo político que me deixou sorumbático.

Pensa que desisti Manel. Meu filho chama Raoni e tatuei Gandhi e Mandela em meu atlético corpinho. Não me venha falar que eles...


Fotos e Fatos


O que dizer do bucolismo de Marataízes. Tomara que o professor Raphael e dona Marilena vejam minha coluna.



Como era esplendorosa minha terra... Sim, vivo pelo retrovisor. Na minha frente só "ferro" e "vale", mais nada...



Em 39, o comércio ferroviário entre o sul do Estado através Trapiche do Porto da Barra era intenso. Vinham produtos agrícolas, principalmente café e cana. Produtos manufaturados eram levados para o interior.



A integração pelo Porto da Barra se dava por grandes cargueiros que levavam e descarregavam mercadorias. O princípio logístico era moderníssimo: ferrovia, porto e navegação marítima. Hoje, gastamos bilhões com algo que destruímos no passado.



O trafego aéreo era tão intenso que vários aviões caíram ao mar. Esse avião caiu na praia da Barra na década de 40 do século passado. O nome do meu querido Ypiranga vem dai. Mas, isso é outra história.



A história nos mostra que desde a década de sessenta do século passado os trens traziam cachoeirenses até em cima dos vagões. Era só dar sol que a praia enchia de gente.




    Fonte: Redação Maratimba.com
 
Por:  José Rubens Brumana    |      Imprimir