A desigualdade entre os sexos aumentou do ano passado para cá no país. Um estudo divulgado ontem pelo Fórum Econômico Mundial mostra que o Brasil caiu da 81ª para a 85ª posição em um ranking de 134 nações
Foto: www.band.com.br A desigualdade entre os sexos aumentou do ano passado para cá no país. Um estudo divulgado ontem pelo Fórum Econômico Mundial mostra que o Brasil caiu da 81ª para a 85ª posição em um ranking de 134 nações. A posição do país vem caindo nos últimos cinco anos. Em 2006, estava na 67ª posição.
No ano passado, o Brasil recebeu nota 0,670 em uma escala que vai de zero (desigualdade máxima) a um (igualdade). Este ano, a nota caiu para 0,665.
Segundo os autores do relatório, a queda no ranking se deve a perdas nas estatísticas de educação e poder político.
A taxa de acesso das mulheres ao ensino fundamental, apesar de considerada alta (93%), permanece inferior à dos homens (95%).
O país também vai mal na participação das mulheres no poder. Elas detêm apenas 9% das cadeiras do Congresso e 7% dos
ministérios, o que faz o país ficar em 108º e 102º lugares, respectivamente.
O quesito em que o país aparece pior – na 123ª posição – é o que compara os salários recebidos por homens e mulheres em trabalhos similares. O estudo afirma que a percepção de igualdade salarial no país tem caído nos últimos três anos.
No mercado de trabalho, as mulheres têm 64% de participação, enquanto entre os homens esse índice é de 95%. Já a renda das mulheres equivale a 60% da dos homens – elas ganham R$ 12 mil por ano, enquando eles ganham R$ 20 mil.
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