Categoria Informativo  Noticia Atualizada em 13-10-2010

Bruno volta a passar mal antes de audiência em Minas Gerais
O goleiro Bruno voltou a passar mal em Minas Gerais
Bruno volta a passar mal antes de audiência em Minas Gerais
Foto: natelinha.uol.com.br

Belo Horizonte, MG - O goleiro Bruno voltou a passar mal em Minas Gerais. Nesta quarta-feira, o atleta apresentou quadro debilitado de saúde antes do início da audiência na qual serão ouvidos os delegados que investigam o desaparecimento da estudante ELiza Samudio.

Ércio Quaresma, advogado do goleiro, teria pedido para que Bruno se pronunciasse em audiência perante a juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues que investiga denúncias feitas contra o próprio advogado. Em nota, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG) informou que o jogador avisou que não compareceria à sessão porque não se sentia bem.

Nesta quarta-feira, o advogado Marco Antônio Siqueira, que era responsável pela defesa de Sérgio Rosa Sales, primo de Bruno, informou que deixa o caso. O advogado disse que vem recebendo ameaças de morte. Siqueira não quis dizer quem o estaria ameaçando, mas afirmou que recebeu ligações telefônicas em casa depois de ter discutido, na última sexta-feira, com Ércio Quaresma.

O primo de Bruno começou a chorar em uma sala reservada do fórum quando soube da iminente saída de Siqueira do caso. Ele chegou a pedir a um dos policiais que fazem a escolta dele que repassasse um recado para a família. Sales pediu que os familiares conversem com o advogado e convençam a não abandonar o caso.

Ércio Quaresma, que foi o primeiro a anunciar que Siqueira havia abandonado o caso, no início da manhã, nega as ameaças ao advogado e também a familiares e à noiva de Bruno, a dentista Ingrid Oliveira. Quaresma disse que tem dois telefones e que está à disposição da Justiça para que o sigilo dele seja quebrado, mas informou que até amanhã, caso Marco Antônio Siqueira saia, indicará um novo advogado para Sérgio Rosa Sales.

O DIA noticia o desaparecimento de Eliza Samudio com exclusividade

Eliza está desaparecida desde o dia 4 de junho, quando teria saído do Rio de Janeiro para Minas Gerais a convite de Bruno. No ano passado, a estudante paranaense já havia procurado a polícia para dizer que estava grávida do goleiro e que ele a teria agredido para que ela tomasse remédios abortivos para interromper a gravidez. Após o nascimento da criança, Eliza acionou a Justiça para provar a suposta paternidade de Bruno.

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No dia 24 de junho, a polícia recebeu denúncias anônimas dizendo que Eliza teria sido espancada por Bruno e dois amigos dele até a morte no sítio de propriedade do jogador, localizado em Esmeraldas, na Grande Belo Horizonte. Durante a investigação, testemunhas confirmaram à polícia que viram Eliza, o filho e Bruno na propriedade. Na noite do dia 25 de junho, a polícia foi ao local e recebeu a informação de que o bebê apontado como filho do atleta, de 4 meses, estaria lá. No dia seguinte, O DIA noticiou, com exclusividade, o caso. Com equipes de reportagem no local, O DIA ONLINE acompanhou a investigação da história, minuto a minuto, a partir do dia 26 de junho.

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A atual mulher do goleiro, Dayanne Rodrigues do Carmo Souza, negou a presença da criança na propriedade. No entanto, durante o depoimento dos funcionários do sítio, um dos amigos de Bruno afirmou que ela havia entregado o menino na casa de uma adolescente no bairro Liberdade, em Ribeirão das Neves, onde foi encontrado. Por ter mentido à polícia, Dayanne Souza foi presa, mas logo conseguiu a liberdade. O goleiro e a mulher negam as acusações de que estariam envolvidos no desaparecimento de Eliza e alegam que ela abandonou a criança.

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Na quarta-feira 7 de julho, a Justiça decretou prisão preventiva do goleiro Bruno, o amigo Macarrão, o ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos - conhecido como "Neném", "Bola" ou "Paulista", sua mulher Dayanne e mais quatro envolvidos no crime. A polícia apreendeu ainda um menor, de 17 anos, primo de Bruno, que teria participado da trama. No dia seguinte, 8 de julho, a mãe de Eliza Samudio ganhou a guarda provisório do bebê, agora com 5 meses. No dia seguinte, Bruno, Macarrão e Neném foram convocados a prestar depoimento mas se negaram. Segundo seus advogados, os acusados só falarão em juízo.


Fonte: odia.terra.com.br
 
Por:  Wellyngton Menezes Brandão    |      Imprimir