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Farllyn é transferido para Cachoeiro
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De acordo com o pai de Farllyn, a família se surpreendeu ainda mais ao chegar no novo hospital e ver que lá não tinha os médicos que seu filho necessitava no momento. Foto: José Rubens Brumana Pai de Farllyn desmente técnico Paulo Ferreira, do Real Noroeste, e diz que foi obrigado a transferir o filho para Hospital público. Jogador, que ainda segue se recuperando, já está na Santa Casa de Cachoeiro de Itapemirim. As declarações do técnico Paulo Ferreira, do Real Noroeste, sobre o Caso Farllyn após o empate com o Rio Branco, no último domingo, não foram bem recebidas pela família do jogador. Revoltado com a postura do clube em relação ao atleta, Francisco Gaiote, pai do lateral, foi veemente ao desmentir a versão do treinador. "É mentira dele. Não entendo como ele fica dando entrevista falando essas coisas. Foi uma exigência do clube tirar ele do Hospital particular. Não tivemos opção. Quando cheguei lá no dia, já estava tudo armado para retirar meu filho e levar para o Sílvio Avidos (hospital público), inclusive já com uma ambulância na porta", explicou. Francisco disse ainda que teve de escrever um termo a mão para explicar a transferência de Farllyn. "Vieram me pedindo para assinar um termo para retirar meu filho de lá, mas não aceitei. Tive que redigir um outro termo dizendo que eu o liberava, mas porque o clube não queria mais pagar nada. Já deram entrevistas dizendo que o valor do hospital já chegava a 250 mil reais, mas sabemos que não é bem assim", afirmou. De acordo com o pai de Farllyn, a família se surpreendeu ainda mais ao chegar no novo hospital e ver que lá não tinha os médicos que seu filho necessitava no momento. "Tentavam me explicar que no público o tratamento seria igual, e eu sabia que não era. Mas ao chegar lá vimos que não tinha nem um neurocirurgião e, nem sequer, um neurologista. Ficamos -doidinhos- lá sem saber o que fazer", contou. Farllyn é transferido para Cachoeiro Longe de casa para acompanhar o filho internado em Colatina, Francisco revelou que precisou dormir em abrigo e que chegou até a passar fome na cidade. Feliz com a transferência de seu filho para a Santa Casa de Cachoeiro de Itapemirim, onde chegou na última segunda-feira e pode receber a assistência da família que mora na cidade, ele agora aguarda com esperança a evolução do quadro do filho. "Uma vez ou outra eles pagavam uma comida para a gente lá. Graças a Deus estamos aqui em Cachoeiro agora e podemos contar com uma assistência maior da família. Ele está melhorando, já está conseguindo falar algumas coisas, mas está agitado", revelou Francisco, que completou com um desabafo: "Queremos buscar os nossos direitos. Ele não é um indigente, é um jogador do clube (tem contrato com o Real Noroeste até 15 de novembro) e isso aconteceu lá. Agora que viemos para Cachoeiro, eles abandonaram de vez. Nem ligam. A carteira e o contrato do meu filho estão por lá, ainda não mandaram e eu preciso disso para saber que rumo tomar. Mas sigo esperando em Deus e confiante que tudo isso vai se resolver", finalizou. Fonte: Igor Gonçalves - GAZETAESPORTES.COM
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| Por: Alexandre Costa Pereira | Imprimir |
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