Categoria Opinião  Noticia Atualizada em 22-10-2010

AMBIÇíO E PODER
Deus Criou o Mundo para que o homem tivesse abundância e prosperidade
AMBIÇíO E PODER

Deus Criou o Mundo para que o homem tivesse abundância e prosperidade. O grande problema é que o mesmo homem, criado à imagem e semelhança do Pai deseja conquistar mais e mais para sua satisfação pessoal e com o objetivo de obter poder. A Kabbalah - A ciência da Cabala é única na maneira que fala sobre você e eu, sobre todos nós. Ele não trata de algo abstrato, apenas com a forma como são criados e como nós funcionamos em níveis mais elevados de existência – instrui o homem que temos o dever e a autoridade de reivindicar as dádivas que Deus criou para todos nós. Mas primeiro precisamos merecer estas bênçãos em nossa vida.

Para merecer as dádivas é preciso nos comprometer com a evolução espiritual e o amor ao semelhante, por se tratar da única forma de tratarmos nossa essência, purificando a alma e assim alcançarmos os dons de Deus. Através de rituais realizados em grupo ou individualmente a Kabbalah nos ajuda a identificar os pontos negativos em nossa vida e mostra quais caminhos devem ser seguidos para a obtenção da paz interior e felicidade.

Dentro da Kaballah ainda aprendemos que o ser humano está em constante evolução e por isso é passível de erros, os quais devem ser evitados para se alcançar a evolução. Vivemos em uma sociedade de grandes contrastes sociais. Algumas classes se afastam cada vez mais das outras e os governantes não criam caminhos para que esta igualdade aumente. Corrupção, falta de ética, concentração de poder e riqueza nas mãos de poucos transformam o conceito que os jovens tem dos verdadeiros valores para a construção de sua personalidade. Diante dos apelos do mundo capitalista, surge aí o desejo de ambição e poder.

No Cristianismo ouvimos desde cedo que somos todos filhos de Deus. Isso em tese nos garante igualdade de tratamento entre as leis divinas e as leis dos homens. Os conflitos surgem por que a sociedade não está preparada para lidar com as desigualdades por que o mundo capitalista incentiva o homem a juntar riquezas para que seu poder possa subjugar os menos favorecidos.

Quando Martinho Lutero criou o Protestantismo o mundo conheceu a Teologia da Prosperidade, o que deu ao homem Cristão a possibilidade de crescer materialmente, algo que a igreja Católica propagava como errado, pois a salvação estava entre os menos favorecidos. Mas o problema está longe dos Católicos ou Protestantes: ele se encontra na essência do homem que através da evolução dos tempos buscou no poder sua realização.

É facilmente identificável uma pessoa que tem religião de outra que não possui uma crença em um ser superior: para os que possuem uma fé, sua motivação é pautada por atitudes positivas, pensamentos éticos e objetivos nobres. Elas conseguem o sucesso e alcançam a felicidade através de seu comprometimento com as Leis de Deus e com a ética.

Para o Protestantismo o mal está ligado à essência satânica – anjo que esteve bem próximo de Deus e se rebelou – e estas energias negativas alteram desde a saúde das pessoas até a conquista de suas dádivas preparadas por Deus. Através de sua redenção às leis divinas e sua total entrega – daí a necessidade de nascer de novo para Jesus – o Homem encontra sua chance de recomeçar, purificado pelo sangue de Jesus Cristo Crucificado.

Basta pensar que diante de tragédias com as que o mundo tem convivido coloca todos os homens em igualdade perante Deus. A solidariedade pode surgir de onde se menos espera e atende todas as raças, crenças, classes sociais, opções sexuais, filosofias políticas e inúmeras diversidades humanas. Essas atitudes são contagiantes e conseguem atrair milhões de pessoas em todo o mundo dispostas a ajudar: esta é uma prova da essência de Deus em nossos corações.

A Ambição e a falta de ética não tem espaço nestes momentos. Deus espera que possamos agir de forma madura e dentro de suas Leis. É a oportunidade de nos religar ao Criador através da solidariedade. Diante de todos os momentos de nossa vida devemos nos perguntar: de que forma posso ser um Agente de Deus, através de minhas atitudes?


Fonte: Ramon Barros
 
Por:  Ramon Barros    |      Imprimir