Categoria Geral  Noticia Atualizada em 26-11-2010

Vamos juntos combater a Dengue (E, por falar nisso, você faz
Em Iporá, muito já foi falado sobre Dengue.
Vamos juntos combater a Dengue (E, por falar nisso, você faz
Foto: visaocarioca.com.br

E muitos já sofreram com a terrível doença. Houve quem calculasse que cerca de 3 mil pessoas tiveram Dengue desde a outra temporada de chuvas. E os números da Secretaria Estadual de Saúde admitem mais de mil vítimas em Iporá da doença causada pelo mosquito Aedes Egypit.Em qualquer conta, são muitos... E todos que sairam da doença dizem coisas horríveis sobre as consequências desta. A Dengue tem formas que podem levar a morte.

Um consolo é saber que esta é uma doença que pode ser controlada. Basta que ao mosquito que a transmite não seja dada condições de vida e procriação. Ora, então depende de nós! Mas o triste é ver que o povo não faz sua parte para se evitar a doença. São visíveis por aí os ambientes onde o mosquito transmissor pode viver e ter condições de reproduzir. A Dengue ganhou força em cima de uma cultura nacional de pouca atenção com limpeza pública. Se colaboração com limpeza pública nunca foi o ponto forte do brasileiro, então, é claro que isso traria consequências para uma eclosão mais forte da doença nestes últimos 12 meses.

Não deu outra. Em uma temporada de chuva diferenciada, como foi a última, alguns aspectos facilitaram para que o mosquito ganhasse melhores condições de vida e procriação. O resultado é que de um nível estável de incidênciasd da doença, a estatística ganhou outros contornos, bem mais terríveis. A dor foi geral, não só em Iporá, mas em Goiás, com o Centro Oeste brasileiro tendo chamado a atenção pelos excessivos números de casos. E ainda em outros estados brasileiros verificou-se um número de casos muito acima do que antes era visto.

É claro que para qualquer assunto de saúde o poder público tem importante papel a cumprir. E será que vinha cumprindo esse papel? Para as condições diferenciadas da última temporada de chuva, o que vinha sendo feito não foi suficiente. Faltou muito. Não se esperava aquelas condições climáticas que iam beneficiar o mosquito. Então, a prática rotineira de prevenção não foi suficiente. E no meio da epidemia, quiseram reagir... Mas já era tarde para impedir que estatísticas engordassem os números de casos de Dengue.

Para a temporada de chuvas que agora já teve início, várias providências diferentes foram tomadas pelo poder público local. A primeira delas foi a aplicação, ainda no mês de maio passado, de um medicamento homeopático, a China Oficinallis, que está ainda em fase de teste no combate à Dengue, mas os médicos homeopatas garantem que traz grandes resultados. Aqui em Iporá, já se diz que efeitos já são constatados. O poder público local possibilitou que mais de 20 mil iporaenses tomassem o medicamento. E tinha vacina para todos. Muitos não tomaram. Não puderam ir aos postos no dia ou não quiseram. Dra. Luciana Menezes, a médica que sugeriu esse medicamento para Iporá, diz que já existem os efeitos positivos do medicamento. Realmente, os casos de Dengue hoje são poucos. Foi admitido, nestes últimos dois meses, um caso apenas.

A administração municipal, antes desta nova intensificação das chuvas, contratou caminhões e braçais para reforçar a limpeza de lotes baldios e dos lugares possíveis de acesso a estes profissionais. O objetivo é aniquilar esses ambientes com água parada, tão ao gosto do mosquito que transmite a doença. Um trabalho mais dedicado está sendo feito neste ano pela Secretaria de Saúde. Isso é perceptível. Mas será que basta?

Sem uma conscientização dos moradores a prevenção à Dengue não atinge o pleno êxito. É impossível para o poder público aniquilar todos os locais de prociação do mosquito. Muitos destes locais estão inacessíveis: em quintais, calhas, etc... Só o morador pode agir em muitos casos. E se não agir? Bem, se o morador não fizer sua parte, teremos em algum lugar uma poça dágua onde o mosquito pode perfeitamente procriar. Aí será lamentável... Dengue é tarefa de todos. Não basta o poder público agir. Criticar é uma tarefa fácil. Mas critique depois que você fizer a sua parte. E sinta-se responsável pelo próximo. Observe seus arredores. Vamos pensar grande na tarefa de prevenir contra a Dengue.

Fonte: www.oestegoiano.com.br
 
Por:  Wellyngton Menezes Brandão    |      Imprimir