Categoria Politica  Noticia Atualizada em 20-12-2010

Agenda cheia no Congresso para votar o Orçamento de 2011
Parlamentares começam daqui a algumas horas sequência de reuniões que só deve terminar na quarta-feira, com a votação em plenário
Agenda cheia no Congresso para votar o Orçamento de 2011
Foto: 1.bp.blogspot.com

A partir das 18 horas de hoje, a Comissão Mista de Orçamento se reúne no Congresso para apreciar o relatório final apresentado pela senadora Serys Slhessarenko (PT-MT) em caráter de esforço concentrado. Depois da reunião de hoje, estão marcadas outras quatro para amanhã, o que pode tomar praticamente o dia todo em audiências.

Se o relatório-final for aprovado na Comissão até amanhã, deve ir a plenário na quarta-feira, último dia útil de trabalhos regulares no Congresso. Mas, se não houver acordo até a última reunião, marcada para as 20 horas de amanhã, as discussões na Comissão poderão se estender até quarta-feira.

O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, não descartou, na semana passada, que o primeiro ano do governo da presidenta eleita Dilma Rousseff comece sem que o Orçamento de 2011 seja aprovado. Se as discussões não se encerrarem até quarta-feira, a votação poderá ocorrer apenas em fevereiro, mês em que os parlamentares voltam do recesso - com os eleitos neste ano já tendo tomado posse.

Na votação do relatório de receitas, na semana passada, tanto a base de apoio do governo quanto a oposição apresentaram disposição em votar celeremente o parecer apresentado pelo deputado Bruno Araújo (PSDB-PE). Ainda tendo percebido uma elevação dos gastos indesejada, o vice-líder do governo, deputado Gilmar Machado (PT-MG) alegou que, naquele momento, era mais importante aprovar o relatório de que discutir ainda mais em busca de números mais favoráveis.

Com o relatório apresentado ontem, a senadora Serys, incluiu um corte de R$ 3 bilhões a título de "reserva de contingência". Isso significa, na prática, uma redução da mesma quantia no orçamento de 2011. Com isso, a relatora atendeu em parte as demandas restritivas do Executivo, que, segundo Bernardo, gostaria de uma redução de R$ 10 bilhões no valor previamente apresentado.

Fonte: ultimosegundo.ig.com.br
 
Por:  Wellyngton Menezes Brandão    |      Imprimir