Categoria Geral  Noticia Atualizada em 23-12-2010

Promotora pede prisão de suspeito de matar miss no RS
ovem de 22 anos foi encontrada morta no começo deste mês. Um vizinho da vítima e mãe dele já foram indiciados.
Promotora pede prisão de suspeito de matar miss no RS
Foto: g1.globo.com

O Ministério Público Estadual do Rio Grande do Sul pediu, nesta quinta-feira (23), a prisão preventiva do suspeito de ter matado a modelo Caren Brum Paim, de 22 anos. A jovem encontrada morta no dia 1º deste mês, em Caxias do Sul (RS). Ela era candidata ao concurso Miss Itália Brasil.

O principal suspeito de ter cometido o crime é um vizinho de Caren. Segundo a polícia, ele confessou o assassinato. O Ministério Público também quer evitar que seja decreto segredo de Justiça e pediu a conclusão, em caráter de emergência, dos laudos periciais.

Para a promotora de Justiça Silvia Regina Becker Pinto, "o acesso à informação e a publicidade
são garantias constitucionais" e o decreto de segredo beneficiaria o suspeito.

Entenda o caso
Caren foi encontrada morta, com fios de fone de ouvido de telefone celular enrolados no pescoço. Segundo a polícia, o crime teria sido cometido na casa do vizinho, que teve ajuda da mãe para transportar o corpo da vítima até a Zona Rural de Caxias do Sul.

Dias antes de ser encontrada morta, Caren teria discutido com o vizinho em uma festa. O desentendimento foi presenciado pelo fotógrafo Robson Ramos, que foi contratado pela vítima para fotografá-la no evento.

A jovem morava na cidade gaúcha há quatro anos e estudava Ciência da Computação.

O delegado responsável pelo caso, Marcelo Grolli, concluiu o inquérito policial em 9 de dezembro, com o indiciamento do vizinho da vítima, por homicídio qualificado e ocultação de cadáver, e a mãe dele, por ocultação de cadáver. Os dois, entretanto, permanecem soltos. "Eles confessaram o crime, mas entendemos, pelo Código de Processo Penal, que não havia embasamento para representar pela prisão preventiva deles. Alguns laudos não ficaram prontos ainda, mas são peças complementares que não vão alterar o relatório final."

Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Wellyngton Menezes Brandão    |      Imprimir