Categoria Geral  Noticia Atualizada em 07-01-2011

Estiagem afeta mais de 20 mil pessoas no Rio Grande do Sul
Três municípios estão em situação de emergência por falta d"água. Áreas rurais de Candiota, Pedras Altas e Herval são as mais atingidas.
Estiagem afeta mais de 20 mil pessoas no Rio Grande do Sul
Foto: g1.globo.com

A estiagem que ainda afeta áreas do Rio Grande do Sul causa prejuízos a mais de 20 mil pessoas, segundo a Defesa Civil Estadual. Por causa da falta d’água, até esta sexta-feira (7), três municípios já haviam decretado situação de emergência. Sem água, moradores que dependem da agricultura e da pecuária registram prejuízos no sul do estado.

Candiota, Pedras Altas e Herval, principalmente em suas áreas rurais, são as cidades que registram mais danos. No início desta semana, a Defesa Civil Estadual havia informado que o município de Barão de Cotegipe também estava em situação de emergência devido à estiagem, mas a informação foi corrigida, já que o decreto foi emitido na cidade devido à enxurrada.

O município com a situação mais complicada é Candiota, onde 9,8 mil pessoas sofrem com a seca. Em Pedras Altas, segundo a Defesa Civil, 2,7 mil pessoas são afetadas pela estiagem. Em Herval, 7,6 mil enfrentam transtornos. A população também sofre com a falta d"água em pelo menos mais duas cidades: Bagé e Lavras do Sul.

A Defesa Civil Estadual permanece monitorando as localidades de Candiota, Pedras Altas e Herval. Além disso, também auxilia outros municípios da metade Sul com abastecimento de água e ajuda humanitária.

Verão sem chuva
De acordo com o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Cptec/Inpe), o verão 2011, que começou em 21 de dezembro e segue até 20 de março, terá chuvas abaixo da normal climatológica na Região Sul.
"A previsão é de que o fenômeno La Niña, que representa o esfriamento nas águas superficiais do Oceano Pacífico Tropical, permaneça em atuação pelos próximos três meses, e isso leva a essa condição de mais chuvas no Norte e menos chuvas no Sul", afirma a meteorologista Priscila Farias, do Cptec/Inpe.

Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Wellyngton Menezes Brandão    |      Imprimir