Categoria Geral  Noticia Atualizada em 10-05-2011

Itapemirim decreta situação de emergência na área litorânea
A erosão e, por conseqüência, o assoreamento da faixa litorânea em Itaipava, sul do estado levou o município de Itapemirim a decretar situação de emergência.
Itapemirim decreta situação de emergência na área litorânea

A erosão e, por conseqüência, o assoreamento da faixa litorânea em Itaipava, sul do estado levou o município de Itapemirim a decretar situação de emergência na região. A área afetada fica em torno da obra inacabada há três anos, do píer de Itaipava.

Considerado o maior porto pesqueiro artesanal do País, a erosão no entorno do Terminal Pesqueiro de Itaipava, além de modificar o meio ambiente da região, está prejudicando os pescadores do município e entorno. A informação é que as correntes marítimas modificaram a região, obrigando os barcos a utilizar terminais de desembarque em outros municípios, entre eles Piúma e Guarapari, gerando novos custos e sobrecarregando os terminais de outras regiões.

Segundo o Decreto n°4.981-A/2011, a área de areia está maior na região, gerando transtornos na circulação de embarcações de médio calado. A área que une as praias de Itaóca e Itaipava, também foi atingida.
Neste contexto, a prefeitura cobra entendimento entre as secretarias de meio ambiente e de agricultura para que sejam viabilizadas formas de recuperar a região, visto que a situação atual do terminal está prejudicando a atividade pesqueira na região.

Na ocasião do seu licenciamento, ambientalistas chegaram a alertar que o enrocamento previsto para Itaipava poderia gerar impactos à região devido à interferência nas correntes. A informação é que a reconstrução do terminal custará R$ 45,5 milhões.

A primeira fase do projeto do terminal foi concluída em 2007, quando uma estrutura de enrocamento de pedra arrumada para o abrigo ao norte dos barcos da frota pesqueira da região foi construída. A obra, segundo os pescadores, contribuiu num primeiro momento para manter os procedimentos de aportagem das embarcações de pesca, mas a informação na região é que os problemas atuais já tinham sido alertados no passado pelos pescadores.

A informação é que, por questões técnicas do projeto anterior, com a construção do molhe norte, a enseada de Itaipava sofreu processo de assoreamento, que, segundo o governo do Estado, poderá ser solucionada com mais uma intervenção na área afetada.
Para reconstrução do terminal, segundo o governo do Estado, será construído um molhe sul.

Além disso, a área também deverá receber um aterro hidráulico na extensão da praia ao sul como forma de restaurar o litoral erodido. O governo do Estado já declarou que, além do enrocamento e do aterro, também serão construídas estruturas de atracação.

Neste contexto, serão construídas as áreas de atracadouro de recreio; infraestrutura; pavimentação; edificações; equipamentos urbanos e instalações elétricas e hidráulicas.
Entre os representantes das 300 embarcações de pesca a notícia é boa, mas ambientalistas afirmam que as obras devem ser acompanhadas por técnicos do órgão ambiental para evitar maiores problemas no futuro.

Ao todo, a produção média de pescado na região está em torno de 400 toneladas/mês.


    Fonte: Redação Maratimba.com
 
Por:  John Wesley    |      Imprimir