Categoria Opinião  Noticia Atualizada em 07-06-2011

POR TODA A MINHA VIDA
Hoje é fácil decifrar o enigma dos ‘pássaros na janela’
POR TODA A MINHA VIDA

"Eu sei que vou te amar, por toda a minha vida vou te amar"... Por que amar dói tanto? Lembranças vão e vêm. É o cheiro, a música, o perfume e a saudade. Para que o perdão brote do coração é preciso a dor, são necessárias lágrimas, solidão. Por quê? Este é o caminho para a felicidade?

Hoje é fácil decifrar o enigma dos ‘pássaros na janela’. A dignidade partiu sem cerimônia e em seu lugar entrou a desonra. O que outrora classificara por ‘ostentação’, é, na verdade, "fuga". Não é covardia "fugir" da própria realidade.

Há amores perdidos, amores vividos, amores rompidos, amores sonhados, amores frustrados, amores chamados filho, pai/mãe, amigos, irmãos, amados e amantes, cada qual com seu parágrafo e, assim, escrevemos nossa história, alegre ou triste.

E a cada capítulo, novos textos. Artigos que retratam o desemprego que fere a alma humana e que destrói a paz; que mostram a expiação da mãe que padece porque não conhecer o futuro que terão seus filhos; que rememoram a infância subtraída, a adolescência decepada pelo sonhar sempre e pela frustração das não consolidações; que fazem enxergar a fase adulta vinculando-a a rompimentos e a encerramentos de ciclos, necessários.

Saudade e amor, mesmo que traído, mesmo que tenha partido sem dizer adeus, mesmo que tenha se apresentado de forma tão linda e ao se despedir, estilhaçar-se e de forma tão triste, deixar apenas a consternação nas sombras de um passado existido...

O sopro de vida! Este é meu anseio. Viver sem a mácula de ressentimento, com a convicção de que não errei ao acreditar. Busco uma direção e uma forma de guardar meus ‘ais’, tão iguais aos seus, de forma que não mais explodam.

À Márcia (minha irmã a quem rogo a Deus recuperação da saúde física) e aos diversos ‘amores’ que passam, passaram e passarão por mim, em especial, à R. (paixão de adolescência cujas lembranças carrego ao longo de 26 anos), A. (amor puro, que não vivi)., S. (linda história de amor, mesmo que dúbia) e, W. (a quem apostei, talvez, a última carta)...

Ao meu amor maior, J., a quem dedico toda a minha poesia, minha canção, amor amar, porque assim é que trilhamos nossos caminhos, mesmo que por estradas diferentes! Ontem, hoje e amanhã, um dia, ‘eu sei que vou te amar por toda a minha vida’, aqui e acolá, assim como sempre amei... Mesmo sabendo que amar dói em mim!!!



Fonte: Redação Maratimba.com
 
Por:  José Geraldo Oliveira (DRT-ES 4.121/07 - JP)    |      Imprimir