Categoria Geral  Noticia Atualizada em 01-07-2011

Strauss-Kahn pode se livrar de ação
NYT informou que promotores têm dúvidas sobre testemunho de vítima. Ex-gerente do FMI pode ser libertado de sua prisão domiciliar, diz jornal.
Strauss-Kahn pode se livrar de ação
Foto: g1

A ação penal contra o ex-diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauus-Kahn, acusado por uma camareira de agressão sexual , está a ponto de cair, informou nesta quinta-feira (30) o jornal "The New York Times".

Segundo o jornal, que cita fontes ligadas ao caso, os promotores têm dúvidas sobre o testemunho da suposta vítima do ex-executivo. Os promotores, ainda de acordo com o diário, consideram que a camareira mentiu repetidas vezes desde o dia 14 de maio, quando ocorreu o incidente em um quarto de hotel em Nova York.

De acordo com o NYT, os promotores do caso devem informar, nesta sexta-feira (1º), quando Strauss-Kahn comparecer a uma audiência na Suprema Corte, que "o caso tem problemas". A fonte que informou o diário diz que o caso "é um desastre para ambas as partes".

Strauss-Kahn, de nacionalidade francesa, sempre negou as acusações de estupro e agressão sexual contra a camareira, que alegou ter sido atacada quando trabalhava em um hotel de Manhattan. Ele acabou indiciado em sete acusações de assédio sexual, e, se condenado, pode pegar 25 anos de prisão.

O NYT diz que o caso ganhou novas evidências, pode sofrer reviravolta e o ex-diretor-gerente do FMI tem chance de ser libertado de sua prisão domiciliar.

Ministério Público chamou os advogados de Strauss-Kahn e forneceu detalhes sobre suas descobertas. Segundo o NYT, as partes discutem a possibilidade de rejeitar as acusações criminais.

O jornal afirma que a polícia descobriu supostos vínculos da vítima com atividade criminosa, incluindo lavagem de dinheiro e tráfico de drogas. O diário diz que várias pessoas fizeram depósitos em dinheiro - que somaram US$ 100 mil - na conta bancária da camareira nos últimos dois anos, e que os promotores teriam conversas gravadas da mulher com indivíduos sobre o pagamento pela acusação de agressão sexual.

Após o escândalo, Strauss-Kahn renunciou ao cargo no FMI. Ele foi substituído pela ministra de Finanças da França, Christine Lagarde. O caso também acabou com a chances de ele se candidatar a presidente na França.

Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Wellyngton Menezes Brandão    |      Imprimir