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"Estou firme como uma rocha", diz ministro Wagner Rossi

O ministro Wagner Rossi nesta ter�a no Minist�rio da Agricultura

Foto: Elza Fi�za / Ag�ncia Brasil

O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, afirmou nesta ter�a-feira (9) que n�o vai deixar o cargo. Ap�s evento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Rossi falou com jornalistas e antes de deixar o local afirmou: "Estou firme como uma rocha".

Em entrevista na segunda, Rossi negou conhecer o lobista J�lio Fr�es e afirmou que ele n�o tem sala exclusiva no minist�rio, conforme apontou reportagem da edi��o do �ltimo final de semana da revista "Veja".

Segundo a revista, Fr�es utiliza uma sala no minist�rio para defender interesses das empresas que tem como clientes. A reportagem motivou o pedido de demiss�o do secret�rio-executivo do minist�rio, Milton Ortolan, auxiliar direto de Rossi. De acordo com a publica��o, Ortolan mantinha rela��es com Fr�es, o que ele nega.

Nesta ter�a, Wagner Rossi disse que n�o h� "crise" entre o PT e seu partido, o PMDB. "Aqui, n�s enfrentamos todas as den�ncias com fatos e documentos. Tenho certeza que n�o h� movimento articulado, n�o � uma teoria conspirat�ria. Eu acho que h� uma tend�ncia de que a fiscaliza��o pelos �rg�os competentes e pela imprensa gere mais informa��o do que no passado", disse o ministro.

"Eu n�o vejo uma crise pol�tica. Temos que dar � presidente Dilma, neste momento de crise internacional, um grande suporte. Eu tenho que fazer isto na Agricultura porque a agricultura � o grande esteio da economia", declarou o ministro.

Rossi ainda afirmou que n�o v� crise �tica no governo e que a presidente teria determinado que ele tomasse todas as provid�ncias necess�rias, no limite da lei. "Acho que as pessoas n�o podem ser julgadas antes do devido processo", disse.

Sobre a opera��o feita pela Pol�cia Federal no Minist�rio do Turismo na manh� desta ter�a-feira (9), na qual o secret�rio-executivo do Turismo, Frederico Silva da Costa, foi preso, Rossi disse ter "certeza que as coisas nesse minist�rio, que � conduzido por uma pessoa muito �ntegra que � o ministro Pedro Novaes, e em outros ser�o esclarecidas da mesma forma que esclarecemos aqui [no Minist�rio da Agricultura]".

O ministro disse que responder� a todas as perguntas feitas com "respeito" no Senado, onde dever� dar explica��es sobre as den�ncias na quarta-feira (10).

"Um homem p�blico n�o pode se furtar a dar explica��es. Eu apenas quero dizer que dou explica��es sobre acusa��es que s�o feitas e n�o fa�o uma contradita como se fosse um bate-boca. Eu mostro documentos e mostro que aquelas quest�es que foram levantadas t�m uma justificativa absolutamente clara. N�o h� nenhuma das quest�es levantadas que eu n�o rebatesse adequadamente com documenta��o", explicou.

Rossi ainda afirmou que estuda substitui��es no Minist�rio da Agricultura. "A presidenta Dilma � muito severa. Embora n�o haja nenhuma irregularidade grave em nenhum �rg�o do minist�rio, nem na Conab, nem em nenhum outro. Claro que mudan�as para melhorar s�o sempre poss�veis", declarou o ministro.

O ministro afirmou que n�o tem parentes no governo, mas respeita o direito de indica��o desde que os indicados sejam qualificados.

"A grande quest�o neste ponto � saber se a pessoa � competente ou n�o. Todas as pessoas que s�o contratadas em cargos de livre nomea��o s�o indica��es pol�ticas. Se a pessoa � competente, n�o o credencia nem descredencia ser filho ou irm�o ou parente de quem quer que seja. Quero declarar que n�o tenho nenhum parente nomeado em nenhum escal�o do governo, mas respeito o direito que as pessoas t�m de indicar pessoas que sejam qualificadas. Eu nunca admiti ningu�m que n�o cumprisse os requisitos do cargo", disse Rossi.

"Estou firme como uma rocha", diz ministro Wagner Rossi
Minist�rio da Agricultura � alvo de den�ncias; secret�rio se demitiu
"Eu n�o vejo uma crise pol�tica", afirmou Rossi ap�s evento da Conab.

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Por: Alexandre Costa Pereira | Imprimir